Vira-vira (3). PMDB trabalha para que JC Maciel “aceite” o também vereador Isaias Romero

Você leu aqui, no início da manhã de ontem, com absoluta exclusividade, que Isaias do Amaral Romero, do PDT, está a “meio pé” do PMDB, que deve ser a sua nova morada. Mas, como você também leu nesta (nem sempre) humilde página na internet, no início da tarde, ainda há um problema: os peemedebistas tentam convencer o também vereador João Carlos Maciel a aceitar o novo companheiro.

A situação, até onde eu sei, não estava tão fácil assim. Afinal, são constantes as desavenças entre Maciel e Romero, desde o início da Legislatura. E tudo por conta de uma rivalidade radiofônica, embora um e outro façam trabalho profissional completamente diferente.

Enquanto o primeiro, que atua na Rádio Medianeira, faz um programa que é mais um palanque eleitoral em que a demagogia preside o assistencialismo, ou vice-versa; o segundo também fala em política, mas prioriza o esporte e a polícia, as áreas em que se notabilizou na radiofonia santa-mariense e que hoje se estabelece na Rádio Imembuí.

Não creio que tenha mudado muito a situação em relação a ontem à tarde. Mas nunca se sabe – afinal, o conversê não se dá aos olhos do público, menos ainda dos jornalistas. Em todo caso, repito a seguir a nota que publiquei perto das 2 da tarde desta terça-feira. Confira:

“Ouvi de uma proeminente figura, muito próxima à direção municipal do PMDB, que só falta uma coisinha para garantir a filiação de Isaias Romero, do PDT. E essa aresta, vamos dizer assim, tem nome (João Carlos) e sobrenome (Maciel).

Para quem não sabe, é sessão sim, sessão não, e Romero e Maciel, dois radialistas, batem boca. E o peemedebista não gostaria nadinha de ter seu “rival” na mesma bancada. No entanto, está sendo convencido do contrário. Falta pouco, disse-me essa fonte que, obviamente, está participando da negociação desde o início.

Em todo caso, como noticiei aqui (aliás, desculpa, com exclusividade), pouco depois das 7 da manhã de hoje (terça), o que não falta é divisão interna no quadro do PMDB na Câmara. Há pelo menos três blocos, com quatro edis. Serão quatro grupos, se concretizada a mudança de Romero. Quer dizer, uma divergência a mais ou a menos…”