CAMPANHA. Guerra defende a UFSM em debate

Por Coligação Você na Prefeitura

O candidato a prefeito Luciano Guerra fez uma forte defesa da Universidade Federal de Santa Maria e das demais universidades locais no debate realizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) na noite de sexta-feira (30). Logo na abertura do encontro, que reuniu os seis concorrentes ao Executivo Municipal, Guerra lembrou que a UFSM possui cerca de cinco mil servidores, e que cerca de 20% do PIB local está vinculado à instituição. Luciano também afirmou que a ampliação de parcerias com as universidades locais será um dos eixos da gestão.

“A UFSM, além do potencial imenso na educação, na ciência e na pesquisa, é a grande locomotiva da economia santa-mariense. Qual a cidade que não gostaria de ter uma universidade como essa? O nosso governo jamais vai administrar Santa Maria de costas para a UFSM como, infelizmente, tem feito a atual gestão”, disparou.

Ainda na área da educação, que foi o tema sorteado para ele apresentar suas propostas, Guerra afirmou que, se eleito for, vai deflagrar uma forte mobilização pela instalação de um campus do Instituto Federal Farroupilha na cidade. Outro objetivo mencionado é a qualificação da infraestrutura das escolas municipais.

“Vamos buscar isso a partir do Escritório de Projetos e de Captação de Recursos, que será uma das primeiras ações do governo”, explicou ele, que também garantiu prioridade à organização do calendário de 2021 da Rede Municipal de Educação de forma a garantir segurança a professores, servidores e alunos em relação à Covid-19.

Além da educação, Guerra também reafirmou o compromisso com a defesa do Sistema Único de Saúde e a revogação da Emenda Constitucional 95.

“Nós defendemos o SUS não é de hoje. É desde a sua criação. E lutar pelo SUS é lutar pela revogação da Emenda Constitucional 95, que já retirou mais de R$ 22 BI da saúde nos últimos anos.”, acrescentou.

Na parte das considerações finais, Luciano comprometeu-se em fazer de Santa Maria uma “Cidade-Cultura de fato e não só no papel”, em realizar uma administração descentralizada e a governar Santa Maria “respeitando a inclusão e a diversidade”.

Também assegurou que, como gestor, acompanhará diretamente a realidade enfrentada pela população.

“Eu não serei prefeito de gabinete. Serei prefeito lá no bairro, na vila, no distrito, conversando e ouvindo as necessidades da população”, complementou.

Neste sábado (31), Guerra concedeu entrevistas a veículos de imprensa e fez caminhadas na Região Oeste.