Eleições 2020Santa Maria

ELEIÇÕES 2020. Mais jovem vereador eleito, Pablo Pacheco, afirma que não utilizará cotas de gabinete

Rapaz de 29 anos foi o campeão de votos da bancada do Progressistas

“Vou exercer um mandato pautado pela transparência, com respeito ao dinheiro dos pagadores de impostos”, afirma Pacheco. Foto Divulgação

Por Maiquel Rosauro

Pablo Pacheco (PP), 29 anos, mais jovem vereador eleito em Santa Maria já avisa: “Não vou utilizar nenhum dos privilégios que a Câmara oferece, como cota de combustível, telefonia, diárias e selos de cartas”. Ele será o primeiro parlamentar da história do município nascido na década de 1990.

Neste domingo (15), o jovem foi eleito com 2.375 votos, sendo o mais votado da renovada bancada do Progressistas. Ele era filiado ao partido Novo, que não apresentou candidatos neste pleito, e ingressou no PP com a condição de ter independência para trazer suas ideias de liberdade.

“Vou exercer um mandato pautado pela transparência, com respeito ao dinheiro dos pagadores de impostos. Quero trazer a iniciativa privada para dentro da Câmara”, explica Pacheco.

Seu principal cabo eleitoral foi o deputado estadual Giuseppe Riesgo (Novo). Agora, ele pretende seguir diversas ideias do parlamentar, como, por exemplo, publicar um relatório mensal de tudo o que foi economizado em seu gabinete no Legislativo.

Além de não fazer uso das cotas, que ele chama de privilégios, Pacheco também pretende gastar, no máximo, 50% das verbas de gabinete. O cuidado com o dinheiro público já foi demonstrado na campanha. Ele não recebeu recursos do Fundo Partidário ou do Fundo Especial.

Por outro lado, foi um dos candidatos que mais arrecadou neste pleito. No total, foram R$ 45.468,00 provenientes de pessoas físicas. O principal doador foi o empresário mineiro José Salim Mattar Júnior, fundador da Localiza, que doou R$ 10 mil para a campanha.

Mas antes de assumir a vaga no Parlamento, Pacheco ainda precisa concluir uma missão comum para os jovens de 20 e poucos anos: a faculdade. Ele está no último semestre de Administração na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

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3 Comentários

  1. A atividade da vereança é pública e não um espaço privado. Abrir mão do fundo partidário é demagogia e ficar devendo a entes privados. Virão cobranças privadas em um espaço público. Irá abrir mão de seu salário de vereador também? Ou utilizará o espaço público para outros fins?

  2. Ou estou enganado.ou o eleito pretende utilizar um espaço público devendo à iniciativa privada. Estará subvertendo a função. Um vereador é representante de toda a comunidade e não de poucos privados. Não entendeu para o que foi eleito. Se quer fazer politica privada nem assuma. Ah. E abra mão do salário de vereador também.

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