IMPRESSA. João Carlos Maciel ainda é o assunto da política. E o futuro do concurso do Magistério Municipal

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta segunda-feira, 20 de abril, no jornal A Razão:

“O inferno astral de João Carlos Maciel

Sessão, na Câmara, só quinta-feira. Essa talvez seja a única boa notícia disponível no momento para João Carlos Maciel (PMDB). Nem bem retornou à Casa, na última terça, e um terremoto parece ter se estabelecido na vida dele.

Há ameaças por todos os lados, e aqui o que interessa ao colunista é só a questão política. Afinal, há quem queira instalar uma subcomissão de Ética para apurar sua conduta. Ele precisa se defender e parece, por suas manifestações na Comissão de Constituição e Justiça, que teria como.

A outra situação grave, e que também afeta sua ação política (afinal, há consequências para seu mandato) é a confirmação, pelo Tribunal de Justiça, de sentença de primeira instância, com a pena agravada: em vez de cinco, seis anos e oito meses de reclusão, no regime semiaberto. O recurso haverá, sem previsão de julgamento tão cedo. Mas as consequências próximas são inevitáveis.

Sim, para quem acredita, é possível afirmar que Maciel vive seu inferno astral.

CONCURSO DO…

A Prefeitura já fez suas alegações em defesa da tese de que o curso de nível superior é legal, como exigência para todos os cargos em disputa – inclusive os de professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental anos iniciais – no concurso para o magistério municipal, suspenso pela Justiça – na ação movida pela Defensoria Pública.

Aguarda-se, assim, a qualquer momento decisão do pleno do Tribunal de Justiça do Estado, com o que o certame será remarcado.

…MAGISTÉRIO

Se a decisão não vier até 22 de junho, o objeto será perdido, segundo entendimento da Prefeitura. Afinal, nessa data entra em vigor a lei que obriga o ensino superior para qualquer atividade do magistério.

PRIVILÉGIO

Ponto facultativo, que garante feriadão à quase todos que atuam na Prefeitura e na UFSM, não ajuda em nada a melhorar a imagem do serviço público.

FACEIRO

Recuperado da cirurgia que matou na largada a possibilidade de um câncer agressivo, liberado pelos médicos, Valdeci Oliveira, três meses após, festeja a retomada completa das atividades. Para desespero de assessores, que precisam acompanhar o ritmo acelerado “do chefe”, ele retoma roteiros nas regiões em que atua.

Acabou a moleza, disse um ao colunista. O deputado já andou por Bagé, Alegrete e Rosário do Sul e, nos próximos dias, promete retornar também ao seu “Gabinete de Rua”, em bairros e vilas de Santa Maria.