Arquivo

Artigo.Bruno Lima Rocha, a análise do “Senado que se basta” e a contaminação institucional

“..Desse modo, a continuidade foi vista a olhos nus e não assume quem não quer. Aos poucos os componentes do palanque das Diretas foram se “adaptando” e já na Constituinte uma parte deles participava avidamente do Centrão. Este bloco, dotado de eufemismo o qual já abordei em artigo anterior, era a direita programática na legislatura que conseguiu a proeza de escrever a Carta Magna e negociar um mandato tampão para José Sarney, sempre em troca de prebendas, tais como as sempre presentes concessões para rádio e TV.

 

Não há que se demonizar a José Sarney e sua trupe, uma vez que a composição da Aliança Democrática já contava com a UDN, travestida de Arena e depois de PFL. O MDB, transformado em PMDB, dá vazão às demandas regionais já nas eleições estaduais de 1982. Ganhou em vários estados e depois arrasou no pleito do Plano Cruzado, em 1986. Um dia depois da esmagadora vitória eleitoral nos estados e no Congresso, seu governo, com Sarney à frente, decretava o fim do Plano Cruzado I e o Cruzado II assistiu sua “inauguração” com mais de 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios simplesmente quebrando tudo o que viam pela frente. Mesmo os mais humildes não toleram que subestimem sua inteligência. Parece que a lição não foi aprendida…”

 

Os parágrafos acima são parte do artigo “O Senado que se basta”, do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador habitual deste site, onde faz reflexões sobre a mídia, entre outros temas. Para ler a íntegra, basta ir ao lado, na caixa de Artigos. Ele foi postado há poucos instantes. Confira!

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo