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Um trocão. Franceses do Carrefour pagam milionária indenização a um ex-executivo, no Brasil

Esta notícia vale pelo inusitado. Afinal de contas, não é todo dia que se vê alguém pagar tanto para se livrar de outro alguém. São, que diabo, R$ 80 milhões de reais, pagos pelos franceses controladores da rede Carrefour (que tem uma operação em Santa Maria), ao seu primeiro presidente no Brasil.

 

E até poderia ser mais, se o vitorioso na milionária contenda judicial não tivesse aceitado um acordo – provavelmente temeroso das conseqüências econômicas da crise ianque sobre a rede de supermercados. Os detalhes estão em reportagem publicada no sítio especializado Espaço Vital. Confira:

 

“Carrefour paga no Brasil indenização de R$ 80 milhões a seu ex-presidente

Francesco De Marchi Gherini, o executivo francês nascido na Itália que trouxe o Carrefour para o Brasil na década de 70, ficou R$ 80 milhões mais rico no dia 19 de janeiro deste ano. Nesse dia, a multinacional francesa, a maior varejista da Europa e a segunda maior rede de supermercados do mundo, depositou em sua conta uma indenização que é o resultado de uma longa e inédita disputa travada nos tribunais do Brasil e da França desde 1988, quando o ex-presidente da empresa no Brasil foi demitido do cargo.

Segundo o advogado Beno Suchodolski, que atuou em nome de Gherini –
“é a maior indenização já conquistada contra uma multinacional na história do Judiciário brasileiro”. O pagamento foi feito a partir de um acordo homologado pela Justiça e costurado quando o executivo, hoje com 68 anos, saiu vitorioso do processo pela segunda vez.

Em 2005, sentença de primeiro grau da Justiça de São Paulo garantiu uma indenização de R$ 230 milhões, em valores já atualizados na época. A decisão foi contestada pelo Carrefour no Tribunal de Justiça de São Paulo. Este, em 2008, deu provimento parcial à apelação e reduziu o total para R$ 120 milhões, ao excluir os juros compensatórios – pedidos na inicial e dados na sentença.

No acordo, as duas partes fixaram a indenização em R$ 80 milhões para encerrar a ação. O agravamento da crise econômica mundial e a queda no preço das ações do Carrefour na bolsa de Paris levaram Gherini a aceitar o acordo proposto pelos advogados do Carrefour…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e publicadas pelo sítio especializado Espaço Vital.

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