Saco de dinheiro
Bons tempos em que a cantora/sambista, Beth Carvalho, cantava sobre o preço do feijão:
“De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão (me diga, gente)…”
Atualmente, não chega a ser um saco de dinheiro, mas quem está satisfeito com o preço do arroz, do óleo de cozinha, do botijão de gás?
E o Papai Noel santa-mariense?
A situação de todos nós, em período de pandemia, não anda lá essas coisas. Seria tão bom que o Papai Noel nos trouxesse algum presente. Contudo, pelas recentes notícias (ver imagem acima), o presidente Jair, apesar de um ser ‘mítico’, não será o nosso Papai Noel rumo a 2021.
Alegria, alegria!
Ao menos uma notícia boa. Parece que já no início de 2021, as primeiras vacinas contra a Covid começam chegar ao Brasil. (imagem ao lado).
Veto? Não tinha previsão de impacto financeiro. Há quem ache que o presidente é o finado mágico Tio Tony, o que faltar tira da cartola (para não citar outra parte da anatomia). Não é serio. Mesma coisa vale para ajuda emergencial. Os imbecis do ‘qualitativo’ fazem previsões chutadas sobre problemas dos quais não se tem ideia da dimensão.
Daí o resumo da opera é simples. Daqui dois anos (ou seis) termina o governo Cavalão e o cavalismo. Noticia boa é que os imbecis continuarão imbecis e rendendo risadas.
Voltando a vaca fria. Logistica do governo federal é comprar vacina. Chegarão a conta gotas em SP, RJ, Fortaleza. Depois serão distribuídas com muita briga politica pelo pais. Ai começa o problema. Há quem diga que é só usar a estrutura que ai existe. No começo do ano o pessoal estava encagaçado e correu para tomar vacina da gripe. Deu galho, faltou vacina em alguns lugares. Aqui na aldeia sobraram 10 mil doses. Fizeram drive-thru no parque da Medianeira com fila significativa. Eram 14 postos de aplicação.
Aldeia tem uns 15 mil acima de 60 anos. Que se tomarem a vacina hoje devem voltar daqui 20 dias. Epinefrina tem que estar disponível para os alérgicos. Resumo da opera é simples, o gargalo da coisa é na ponta, na aplicação.
Atual ministro da saúde ganhou nome na logística do atendimento aos refugiados venezuelanos. Alás, logística não é só produzir planos burocráticos, é resolver pepinos, descascar abacaxis. Para quem duvidar basta ver o começo do filme ‘O Náufrago’ com Tom Hanks. Chinelagem desta semana? Quem sabe não entregam o resultado da terceira fase de testes da vacina chinesa para a Anvisa, diminuiria o barulho.
E o busílis não é este. Quando falam em planejamento, geralmente gente que nunca planejou nada na vida, é alguma coisa que deu errado. Para resolver só se existisse uma maquina do tempo agora ou uma bola de cristal lá atrás. No Império Soviético tudo era ‘planejado’. Só não planejaram a queda. Burocratas continuarão burocratas e imbecis idem.
Noutro dia uma indigente intelectual da Rede BullShit comentava a mudança da bandeira da energia elétrica. Diagnóstico? O velho chavão, ‘faltou planejamento’. Ou seja, os adivinhos da maquina pública ano passado deveriam prever a falta de chuva neste ano e construir novas hidrelétricas para evitar o acionamento das térmicas. Hidrelétricas que não ficariam prontas, óbvio, por que não daria tempo.
O que é mais hilário? A esquerda do Candinho é o lado que ele coloca o relógio no pulso! Kuakuakuakuakua! Pessoal do zap não presta!
Desmonte (sem juízo de valor) dos armazéns públicos vem da época do Collor, passou por todo o governo Efeaga. Teve uma pequena reversão no inicio do governo Molusco seguida de decadência. Outra reversão no governo Dilma, a humilde e capaz, seguida (ainda no governo da mesma) de decadência.