Mídia grandona. Veja teve que se retratar. E Diogo Mainardi condenado em 1ª instância
Não há confirmação pelo próprio que, dizem, curte uma bela aposentadoria no litoral de Santa Catarina. E, em boa parte, o holerite dele, José Paulo Bisol, é engordado em muito pelas indenizações que recebeu de vários veículos de comunicação, gaúchos ou não, por conta de injúrias, calúnias e difamações pelas quais buscou, e levou, no Poder Judiciário.
Que não sou corporativista, o leitor habitual desta (nem sempre) humilde página de internet já sabe. Por essas e outras não fico a defender colega só porque é colega. Todos, inclusive os não jornalistas, têm o sagrado direito de buscar na Justiça o que consideram correto. E não considero que seja isso um atentado à liberdade de imprensa. Muito pelo contrário – é exatamente para preservá-la como um direito sagrado que não se pode aceitar que, em função dela, se falem e escrevam barbaridades.
Por isso, também, não custa nada informar ao distinto público que a revista Veja, aquela mesma que é muuuui amiga da memória de Dom Ivo Lorscheister, se viu obrigada, no última edição (haverá alguma nas bancas ainda, quem sabe), a retratar-se de fatos injuriosos que creditou a um jornalista, no caso Leonardo Atuch, das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural.
A gloriosa publicaçao da Editora Abril, entre outras coisas, acusou Atuch de ser negociante de notícias e pessoa fraudulenta. Na retratação exigida por ele e acatada na Justiça, Veja teve que dizer, por exemplo, que o jornalista jamais foi denunciado ou investigado pelos crimes dos quais ela o acusara. Ah, e o profissional ainda foi indenizado em R$ 17,5 mil.
E o outro caso é recorrente. O colunista da Veja (olha ela aí de novo), Diogo Mainardi (olha ele aí de novo), foi condenado em primeira instância (portanto, cabe recurso), pela Justiça do Rio de Janeiro, por ofensas morais ao então jornalista, e hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins. Mainardi terá tirar R$ 30 mil do bolso para pagar a conta por sua língua solta e injuriosa.
São dois casos. Mas, creia, não são os únicos. No entanto, estes ao menos receberam menção do noticiário. No caso, do site especializado Consultor Jurídico, e do repórter (do qual gosto muito e seguidamente refiro aqui) Kennedy Alencar, em coluna que mantém na Folha Online, braço de internet do jornal Folha de São Paulo – que, diga-se, também é um digno representante da mídia grandona.
SUGESTÕES DE LEITURA – leia aqui a reportagem Desculpa, errei. Veja publica retratação a jornalista da IstoÉ Dinheiro, publicada no site da revista especializada Consultor Jurídico.
E confira também a notícia “Franklin ganha ação contra Mainardi em 1ª instância, de Kennedy Alencar, publicada na Folha Online.
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