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FIM DE ANO. Novo pico do coronavírus leva ao cancelamento de eventos em todo o Rio Grande

Famosas celebrações públicas de Natal e do Réveillon deixarão de acontecer

Tradicional celebração de Réveillon na Orla do Guaíba, na capital gaúcha, já foi cancelada (foto Jefferson Bernardes/PMPA)

Reproduzido do jornal eletrônico SUL21 / Texto de Luís Eduardo Gomes

As festas de final de ano se aproximam, mas não haverá fogos de artifício nas praias gaúchas para marcar a virada do ano pandêmico 2020 para 2021. Com o aumento de casos, internações hospitalares e óbitos por covid-19 a partir de novembro, o que está sendo chamado de segunda onda do coronavírus no Rio Grande do Sul, celebrações de Natal e Ano-Novo foram canceladas pelas prefeituras das principais cidades turísticas do Estado.

Neste domingo (20), o Rio Grande do Sul teve o maior número de pacientes de covid-19 internados em leitos de UTI desde o início da pandemia, 942. No pico anterior, em meados do ano, o maior número de pacientes simultâneos foi de 742, em 19 de agosto. A taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva do Estado está em 82,5%, também acima do pico anterior.

Na última quarta-feira (16), a Prefeitura de Porto Alegre anunciou o cancelamento da Festa da Virada na Orla do Guaíba, “tradição” criada com a revitalização do espaço e que vinha atraindo dezenas de milhares de pessoas nos últimos anos. No dia seguinte, foi a vez dos prefeitos dos balneários do Litoral Norte anunciarem os cancelamento das festividades de Réveillon. Mesma decisão tomada pelas prefeituras de Rio Grande e Pelotas, principais destinos do litoral sul. Já na Serra, as atrações natalinas de Gramado e Bento Gonçalves acabaram reduzidas apenas a eventos sem aglomerações.

Um ano de perdas para o turismo

Principal cidade turística do Rio Grande do Sul em termos de visitantes recebidos, Gramado tem todos os anos como uma das suas principais atrações o Natal Luz, evento que traz uma programação de shows e festividades natalinas. “Durante o período de Natal Luz, em média, passam dois milhões e meio de pessoas por aqui”, diz a secretária-adjunta de Turismo de Gramado, Rosângela Potter, ressaltando que a programação do ano passado, por exemplo, teve mais de 100 dias de eventos. A edição deste ano foi inaugurada no dia 22 de outubro e vai até 30 de janeiro.

Em 2020, toda a programação promovida pela prefeitura e que contava com a possibilidade de aglomerações foi cancelada. “Claro que Gramado perdeu, como todo mundo perdeu. Deixamos de receber muita gente esse ano”, afirma Rosângela.

Ela destaca que a cidade já havia cancelado eventos importantes, como o Festival de Cinema — realizado online em 2020 –, a Festa da Colônia e a programação de Páscoa. Segundo Rosângela, a ocupação média da rede hoteleira da cidade ao longo do ano foi de cerca de 30%.

A secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo aponta, a partir de dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que o setor turístico do Rio Grande do Sul perdeu, em 2020, 30 mil empregos e viu 3,6 mil estabelecimentos fecharem as portas, o que representaria uma perda estimada de R$ 12 bilhões par a economia do Estado.

Em novembro, quando os indicadores da pandemia estavam em queda no Estado e a região estava sob bandeira laranja, Gramado recebeu um grande evento do setor turístico, o Festuris. “Ali foi um teste muito positivo, se viu que era possível fazer um evento com sala de convenção. O evento foi um espetáculo, foi muito elogiado”, diz.

Contudo, com a piora nos indicadores, a região da Serra volta a estar sob bandeira vermelha. “Não se sabia se nós poderíamos manter a programação do Natal Luz ou não até ali meados de agosto, início de setembro, porque não dependia da nossa vontade, nós precisávamos de orientação do governo do Estado. Quando se confirmou que nós estaríamos em bandeira vermelha e que isso não ia se alterar muito, o máximo que íamos ter era uma bandeira laranja, isso nos impediu de manter a programação do Natal Luz, porque ela aglomera muitas pessoas”.

Um problema para Gramado, neste momento, é o fato de que a principal cidade da Serra, Caxias do Sul, está em situação dramática no enfrentamento ao coronavírus. Nesta semana, o prefeito…” 

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