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COLUNA OBSERVATÓRIO. Multidão de filiados a partido em Santa Maria. Sim, e daí?

Vencer na urna também depende desse “exército” de potenciais militantes

Os dados disponíveis ainda são de março, conforme publicou o site do colunista no meio desta semana. O Tribunal Superior Eleitoral, até o fechamento desta edição de Observatório, não divulgou oficialmente a atualização (que seria feita no dia 14 de abril) do número de filiados aos partidos políticos brasileiros. Portanto, é provável que ocorra mudança (para mais) no total. Também é perfeitamente possível que um ou outro partido tenha apresentado redução ou aumento, mas o conjunto é o mesmo. E já suficientemente elevado. 

Acredite: mais de 10% dos eleitores santa-marienses estão alistados em algum partido político. Isso para um total de, hoje, 193.444 eleitores (conforme o último número disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral). Ainda há a expectativa de que se alcancem os 200 mil em tempo de permitir, se ninguém somar 50% mais um dos votos, o segundo turno. Mas, mesmo que isso aconteça (e a campanha existe e a coluna a apoia), ainda assim o número de filiados é superior a um décimo do total. 

São pelo menos 20,8 mil filiados aos 24 partidos com existência legal na boca do monte. É, cá entre nós, uma multidão. Que, por sinal, ninguém vê na hora da campanha eleitoral. Donde se conclui o óbvio: o alistamento pelas agremiações é, no mais das vezes, cartorial. E não se tem, para além do filiado, o militante. 

Mais: dos 24 partidos, e levando em consideração os números disponíveis no TSE, quatro, sozinhos, são donatários de dois terços (mais de 13,5 mil) do total. E se acrescidas outras três siglas que vêm mais atrás, se alcançará 80% dos integrantes oficiais constantes nos documentos da Justiça Eleitoral. 

Todos os demais (confira abaixo nota com o número de filiados por partido), gostem ou não, embora histórica e ideologicamente necessários à representação política da sociedade, do ponto de vista bastante objetivo e pragmático, não deixam de ser acessórios, periféricos.  

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Um Comentário

  1. Para sanar sua dúvida:

    A presidenta foi estudanta?

    Existe a palavra: PRESIDENTA?

    Que tal colocarmos um “BASTA” no assunto?

    Miriam Rita Moro Mine – Universidade Federal do Paraná

    “Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada na mídia.

    Presidenta???

    Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?

    Bem, vejamos:

    No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Ex: O particípio ativo do verbo
    * atacar é atacante,
    * de pedir é pedinte,
    * de cantar é cantante,
    * de existir é existente,
    * de mendigar é mendicante…

    Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

    Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

    Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha.

    Se diz capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não “adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.

    Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

    “A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
    Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta”.

    Por favor, pelo amor à língua portuguesa,
    repasse essa informação…”

    Miriam Rita Moro Mine
    UFPR

    Abraços: Gelson Franzin (Eu sanei minha dúvida e vocês?)

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