Na próxima quarta-feira, a partir das 8 e meia da manhã, os docentes da UFSM realizam, no auditório Sérgio Pires, no campus, mais uma assembleia. Mas, diferente das demais, debaterão uma proposta melhorada pelo governo, em encontro realizado na noite de sexta-feira, em Brasília.
Este sítio ainda não tem informações da avaliação, que seria feita neste sábado, pelos dirigentes sindicais nacionais da categoria. No entanto, houve uma modificação importante da proposta anterior. Antes, se propunha um reajuste de 4% sobre a incorporação das gratificações recebidas pelos professores das universidades federais. O que significava muito pouco, na opinião das lideranças. Agora, o mesmo percentual é aplicado também para a RT (Retribuição por Titulação) – os 25%, 50% ou 75% adicionais dos docentes, se especialistas, mestres ou doutores, respectivamente. Isso significa uma ampliação consistente nos valores a ser recebidos pelos docentes.
Então, os professores vão aceitar? Bueno, aí já é outra história. Mas que houve mudanças, todos concordam. Aliás, a propósito dessa nova proposta do governo, que garante ser a última, acompanhe material distribuído pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, com texto de Renata Maffezoli, do Andes/SN. A seguir:
“Proposta de 4% a docentes antecipada para março de 2012…
… No segundo encontro desta sexta-feira (19) entre o governo, ANDES-SN e Proifes, o Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (MP), Duvanier Paiva, apresentou a proposta final do governo. O Secretário da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, também participou do encontro, que durou cerca de 20 minutos.
Paiva foi sucinto e disse que o governo consegue excepcionalmente, num esforço do MP, antecipar para março a vigência do acordo proposto. Destacou que isso gera certo constrangimento para o governo, pois não é possível estender tal proposta as demais categorias do serviço público federal.
O secretário do MP reconhece legítima a reivindicação da categoria de reestruturação da carreira, com equiparação à carreira de Ciência e Tecnologia, mas reforçou que o governo já ultrapassou o limite possível para negociar neste momento. “Esse acordo não é um contrato de quitação, mas sim de compromisso de que a carreira será discutida e as perdas voltarão à mesa outro momento”, reiterou Paiva…”
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