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CÂMARA. Vereadores estão há um ano sem enviar correspondência e economizam cerca de R$ 30 mil

Uma resolução interna, em vigor desde abril de 2020, impede o envio de cartas

Em 2019, quando nenhuma resolução impedia envio de cartas, os vereadores gastaram mais de R$ 30,6 mil em selos (Foto Divulgação)

Por Maiquel Rosauro

Os vereadores de Santa Maria estão há um ano sem enviar uma única cartinha. E os cofres públicos agradecem. É seguro apontar que cerca de R$ 30 mil foram economizados neste período.

Em 16 de abril de 2020, o então presidente da Casa, Adelar Vargas – Bolinha (MDB), publicou a Resolução Legislativa 7/2020 que suspendia o envio de correspondência, ressalvado os casos de urgência justificada.

A proposta faz parte do plano de contingenciamento de despesas da Casa frente à pandemia de covid-19 e, até hoje, segue em vigor. Até então, cada gabinete possuía direito a uma cota anual de 2 mil selos para postagem simples.

Embora nem todos os parlamentares fizessem uso da ferramenta, em 2018, foram enviadas 15.109 cartas (AQUI), o que gerou um gasto público de R$ 28.865,46 (valor atualizado pela inflação). No ano seguinte, foram 14,5 mil cartas (AQUI) e um gasto de R$ 30.697,76 (valor atualizado).

Em 2020, os edis conseguiram enviar cartas apenas até abril. Mesmo assim, foram quase 4 mil correspondências a um valor que ficou próximo de R$ 10 mil (AQUI).

Provocado pelo Site via Lei de Acesso à Informação, o Legislativo informou que, do início do ano até esta segunda-feira (19), não houve envio de correspondência, via Protocolo, por parte de nenhum vereador.

“Não existindo, portanto, registro de devoluções”, informa a Câmara.

Ano passado, 640 correspondências enviadas pelos vereadores foram devolvidas. São aquelas cartas pagas com o dinheiro do contribuinte que não encontraram o destinatário e retornaram à Casa do Povo.

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