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INFORMÁTICA. Prefeitura redistribui professores e sindicato protesta e diz que há ameaças

Recebi agora há pouco material produzido pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Professores Municipais. O assunto: a redistribuição de professores da área de informática, o que teria motivado essa decisão por parte da prefeitura, o protesto dos docentes e as atitudes que pretendem tomar, além de denúncias de que haveria ameaças de punição aos descontentes. Sempre garantindo o direito de o outro lado se manifestar, se assim desejar (esse espaço é democrático e acolhe, sempre, as versões dos que se considerarem prejudicados), confira o texto enviado pelo Sinprosm:

Professores repudiam decisão da Smed

A decisão da Secretaria de Município da Educação (Smed) de distribuir os professores de informática para suprir os laboratórios das escolas gerou um grande descontentamento nos professores e diretores de escolas que possuem sala de informática em funcionamento pleno. Como tentativa de reverter a medida imposta pela Smed, cerca de 30 professores de 11 escolas da rede, que mantém em uso o laboratório de informática, discutiram o assunto em reunião, nesta sexta-feira (2), na Câmara de Vereadores, com a presença do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm), a Vereadora Helen Cabral e o Deputado Federal Paulo Pimenta. Os professores relataram que estão sofrendo ameaças de receber notificações da Smed, caso se recusem a cumprir as imposições que exigem liberação de professores das salas de informática para atuar em outras escolas. A reação dos professores resultou no repúdio a decisão imposta pela Smed. Na próxima segunda-feira (5), o Sinprosm, uma comissão de professores e a vereadora Helen Cabral entregarão para o Secretário de Educação, João Luiz Roth, o documento que esclarece os motivos do repúdio a decisão da Smed em relação aos laboratórios de informática.

A imposição de ordens e o consequente desrespeito da Lei de Gestão Escolar Democrática são apenas uma parte do equívoco que a Smed está prestes a cometer, caso pretenda ir adiante com a intenção de deslocar professores que atuam em regime de 20 horas nos laboratórios de informática. Em primeiro lugar, a Lei de Gestão prevê certa autonomia para as escolas, como o direito de o diretor manter os professores lotados na escola e o cumprimento das 20 horas do professor em um turno. Com essa decisão, Smed não só atropela a Lei, como também poderá prejudicar o desempenho de alunos das escolas onde há professor de informática em tempo integral atuando como suporte pedagógico nas disciplinas.

A solução ideal para as salas de informática seria oferecer capacitação para os professores e distribuir conforme a necessidade das escolas de modo a suprir todos os turnos. Essa medida requereria um Regime Especial de Trabalho (RET). No entanto, a Smed resolveu, num ato antidemocrático, retirar professores de uma escola e inseri-los noutra na tentativa de contemplar todas as escolas da rede. Essa intenção da Secretaria parece ser uma medida para conter gastos, porém a receita do município permite que sejam investidos até 51% dos recursos com educação. Atualmente, se gasta apenas 47%, o que permitiria o investimento em mais professores qualificados para atuar na rede.

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Um Comentário

  1. @Rose Pereira
    O que vemos hoje em dia nas entidades corporativas e a atuação de lideranças que se procupam em primeiro lugar em manter a sua condição, estar fora da sala de aula dá menos stress,então é melhor ser mais diplomático e agradar todo mundo e se perpetuar na direção.

  2. @Martha Najar
    Fraca essa resposta! O SIMPROSM é hoje respeitado pelo trabalho que foi feito ao longo dos anos e certamente muitas pessoas contribuiram para isso ,me parece bastante arrogante e imaturo querer dar a entender que esta diretoria é o suprassumo da responsabilidade e da coerencia e que tudo que foi feito antes era gritaria boca à fora, é por isso que o governo atual pinta e borda e não pode ser diferente principalmente quando a imaturidade vem à mostra dessa maneira.
    Menos professora…

  3. Com relação ao caso das salas de informática vale lembrar que até poucas semanas atrás a SMED tinha intenção de colocar nas salas um técnico em detrimento do professor com formação na área. Através da enorme pressão exercida pelo SINPROSM a secretaria voltou atrás e certamnete o sindicato não está parado com relação ao que está acontecendo agora que querem limitar o número de professores nas salas de informática. Estamos sempre atentos e dispostos a brigar pela categoria.
    Realamente, o SINPROSM é conhecido pela comunidade como um sindicato combativo e participante. A diferença de outros tempos, é que não somos levianos para sair por aí dizendo o que vem na “telha” e quem literalmente paga por isso são os professores que contribuiem com a mensalidade e esta é usada pra pagar ações judiciais referentes a danos morais causadas por antigos coordenadores. A atual coordenação tem como postura unicamente a defesa dos interesses da categoria sem nenhuma inclinação político-partidária-eleitoreira comum a quem sai por aí gritando qualquer coisa com a intença~de aparecer e arrecadar votos.

  4. O Prefeito Schirmer,alem de conservador,centralizador,agora mostrando mais a que veio: DITADOR E PERSEGUIDOR,com certeza este prefeito estará encerrando sua vida politica em Santa Maria: Graças a deus.

  5. Mas o Simprosm está muito fraco de diretoria, antigamente era um terror, o governo do Osvaldo sucumbiu diante desse sindicato, naquela época tinha aquela professora Circe Rocha que era faca na bota,abria um bocão!e era aquele Deus nos acuda! Esse pessoal de agora é meio paradão.

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