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SAÚDE. “Se for necessário, o Rio Grande do Sul fará compra direta de vacinas”, afirma Eduardo Leite

Governador relatou conversa com laboratório que fabricará vacina Sputnik V

Governador Eduardo Leite fez transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira (Foto Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

Reproduzido do jornal eletrônico SUL21 / Por Luciano Velleda

Os problemas de logística do governo federal com a importação de insumos para a compra e produção de vacinas contra a covid-19 e a disputa política feita em torno do tema pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parecem ter acendido o alerta no governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB). Em busca de alternativas para eventuais problemas com os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan e a Fiocruz, o governador gaúcho abriu conversa essa semana com a laboratório que fabricará no Brasil a vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

“Se for necessário, o Rio Grande do Sul fará compra direta de vacinas”, afirmou Leite, em transmissão por rede social nesta quinta-feira (28). O governador disse acreditar no Programa Nacional de Imunização (PNI) e que seria prejudicial haver uma competição entre os estados brasileiros, mas que não deixará de agir, se for preciso. 

“Não lutamos contra a vacina. Queremos o Rio Grande do Sul atingindo os níveis mais altos de vacinação. Confio e acredito no PNI, numa estratégia nacional, mas tendo em vista que observamos problemas logísticos e até políticos, isso nos faz, por precaução, abrir negociação para compra direta”, explicou.

Nesta terça-feira (27), Leite esteve reunido, em São Paulo, com o presidente da farmacêutica União Química, Fernando de Castro Marques, quando confirmou o interesse do Rio Grande do Sul em adquirir doses da vacina Sputnik V, caso o uso seja autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde não inclua o imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A intenção foi formalizada em documento entregue durante a reunião na sede do grupo. 

Caso haja a aprovação, cerca de 10 milhões de doses do imunizante devem chegar ao Brasil entre fevereiro e março. A União Química prevê iniciar a produção nacional da vacina em abril, com capacidade de produzir em torno de 8 milhões de unidades por mês.

“Tomar a vacina é um ato coletivo, não é apenas proteger a si, mas é diminuir e quebrar o ciclo de contágio do vírus e proteger as pessoas que estão a nossa volta”, afirmou Leite, nesta quinta-feira.

Estágio da pandemia no RS

Além de explicar as condições em que o Estado pode comprar diretamente a vacina Sputnik V, o governador gaúcho também atualizou a situação da crise do coronavírus no RS em 2021. Mostrando dados dos painéis de monitoramento, Leite disse que tem havido redução no número de novos casos confirmados e de mortes causadas pelo vírus. 

Apesar da diminuição em relação ao pico registrado em dezembro, o patamar atual é ainda muito alto, semelhante ao cenário do inverno de 2020. No dia 4 de dezembro, o Rio Grande do Sul registrou o pico de contágios com a média móvel de 4.648 novos casos. Agora em 16 de janeiro, último dia com dados consolidados, a média móvel marcou 2.225 novos casos, patamar semelhante aos 2.192 casos na média móvel registrada no dia 12 de agosto do ano passado. Por isso, o governador insistiu para a população seguir tendo os cuidados necessários de higiene, uso de máscara e não promover aglomeração…”

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