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OBSERVATÓRIO. O esboço de distensão na Câmara

Impossível dizer que a vontade popular foi fraudada. Afinal, se houve crime eleitoral (assim entendeu a Justiça, em duas instâncias) a ideia remete exatamente ao oposto. Isto é, o Judiciário impediu uma trapaça. Bueno, o fato objetivo é: a Câmara que a sociedade imaginou ter escolhido em outubro de 2012, mudou cerca de 10%, em relação aos votos divulgados à época garantindo meses de mandato a dois vereadores que, mais tarde, seriam cassados: Cláudio Rosa (PMDB) e Marion Mortari (PSD).

Somando-se à ação da Justiça também o infortúnio, através da morte de Maria de Lourdes Castro (PMDB), o que temos é que o segundo dos quatro anos da atual Legislatura, a começar dentro de poucos dias, está 15% diferente. Não é pouca coisa, em circunstância alguma. Acrescendo a reviravolta na disputa da Mesa Diretora, na última seção de 2013, em que o governo viu-se derrotado, mesmo dotado de uma acachapante e inédita maioria, tem-se um Legislativo substancialmente diferente, agora.

Ao mesmo tempo em que se constata este fato, de resto bastante desfavorável ao Palacete da SUCV, também se nota nitidamente o esforço coletivo no parlamento para distender os ânimos. Algo que, por situações diversas, tornou-se a rigor impossível no ano passado e com consequências certamente desastrosas para a imagem dos vereadores na comunidade.

Se o que se faz agora, inclusive visitas protocolares amplas (como a se viu na verdadeira comitiva com o presidente Werner Rempel e um punhado de edis, oposicionistas ou não, que foi ao Palacete da SUCV), vai dar certo não se sabe. Talvez não adiante coisa alguma. Ao menos, e aparentemente, a ideia é garantir não apenas o contraditório, mas também o decoro. Logo, logo já será possível conferir.

 

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