Não custa lembrar. A história de um carrão não comprado pelo parlamento santa-mariense
Confira a seguir a nota que publiquei na manhã de 23 de agosto de 2007, uma quinta-feira:
EXCLUSIVO. Câmara de Vereadores pretende comprar um automóvel. E queeee automóvel!!!
A Câmara de Vereadores de Santa Maria está pretendendo adquirir um automóvel. E logo, pois o modelo é 2008, mas fabricado em 2007. Esta (nem sempre) humilde página de internet teve acesso a um documento (confira, na imagem, um pedacinho dele) oriundo do Legislativo, em que são pesquisadas empresas do setor, na cidade, para saber quanto custa o veículo preferido. Nada anormal, muito menos ilegal, no processo.
O que chama a atenção, pelo menos a deste (também nem sempre) humilde repórter, são as características do veículo – que, a propósito, tem todo o jeito de camioneta. E das bem grandonas (motor 2.31, 16 válvulas, potência de 162 cv ou mais)
Veja só o que querem, nossos edis, do automóvel que pretendem adquirir, entre outras características, para além do óbvio aos comuns mortais – o que não parece ser exatamente o caso dos parlamentares da boca do monte.
Listo, ipsis literes, o tipo de veículo que está sendo procurado (o que está em tom mais escuro é o que chamou mais a atenção desta página):
…ar condicionado digital e automático, aviso sonoro de chave na ignição, aviso sonoro de faróis acesos, banco traseiro bipartido, em couro, barras de proteção lateral, cd player para 6 cds no painel e 8 alto falantes, computador de bordo, conta giro, controles do rádio, ar condicionado e velocidade no volante, descansa braço no console central…
Para ler a nota na íntegra, acesse aqui.
PASSADO EXATAMENTE UM ANO, este sítio manda a modéstia às favas. Afinal, a nota acima reproduzida gerou tamanha repercussão negativa para a Câmara junto à opinião pública, com intensa rebate nos outros veículos de comunicação, que a então direção do parlamento desistiu de comprar o supercarro. E, cá entre nós, ele não faz falta. Ou, pelo menos, não aqueeeele carro.
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