Coluna Observatório: “Nelson Jobim é o nome. Creia!”

Eis o único nome que une o PMDB/RS. Decisão só em abril
Germano Rigotto já disse não, mesmo derrotado nas prévias (se saírem) peemedebistas para candidatar-se à Presidência. Eliseu Padilha também – ainda que seu nome tenha sido lançado oficialmente, na verdade quer mostrar a força que tem no interior do partido. Cezar Schirmer gostaria, e trabalha para concorrer – mas talvez não tenha cacife suficiente, embora toda a história de serviços prestados ao PMDB. Osmar Terra gosta de discursar, “faz” que não é ambicioso, mas não recusará – inclusive porque, há quem diga, teria o apoio discreto (hoje) de Rigotto.
O parágrafo anterior, mais ou menos, sintetiza a situação pré-sucessória no PMDB. E é correto. Mas parcial, ah é. Ninguém conta, ao menos na mídia gaúcha, com outra possibilidade. E que, se posta a público, no momento devido, muito provavelmente colocará por terra (sem trocadilho) qualquer conchavo feita até lá. O “lá’, no caso, é abril ou maio de 2006.
Então, é o caso de Observatório antecipar, com base em entrevista concedida pela personagem em questão ao jornal Folha de São Paulo, semana passada; na análise feita pelo jornalista político independente Ricardo Noblat; e no site “Consultor Jurídico” (que a página www.claudemirpereira.com.br reproduziu nesta sexta-feira).
Sim, Nelson Jobim deixará, não só a presidência (seu mandato termina) como a própria função de Ministro do Supremo Tribunal Federal, entre março e abril do próximo ano. Sim, é candidato a candidato à Presidência da República, pelo PMDB – se não existirem prévias e for escolhido por consenso, ou quase isso, pelo partido. E, Sim, é candidato ao Palácio Piratini, pelo PMDB – se o partido o convidar. Alguém duvida que isso aconteça?