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ESTADO. Governo suspende cogestão por uma semana para frear contágio do coronavírus no RS

A partir de sábado, bandeira preta é bandeira preta e vermelha é vermelha

Decisão foi anunciada nesta quinta, após reunião com a representação dos municípios gaúchos (foto Itamar Aguiar/Palácio Piratini)

Da Redação do Correio do Povo, com informações do Palácio Piratini

O governador Eduardo Leite anunciou nesta quinta-feira, ao fim de reunião com a Famurs, a suspensão do sistema de cogestão no Distanciamento Controlado com vigência de uma semana. A partir deste sábado até o dia 7 de março, as regiões terão que cumprir os protocolos previstos às suas bandeiras, sendo bandeira preta e vermelha.

“Deste sábado até outro domingo, incluindo o domingo (7 de março), haverá a suspensão da cogestão e a aplicação da restrição das bandeiras de cada região para buscarmos efetivamente e conjuntamente reduzir a taxa de contágio”, afirmou o governador ao fim da reunião que durou mais de três horas. Durante o encontro virtual, ele defendeu um “comando central” para o enfrentamento da pandemia que se aproxima de um colapso no Rio Grande do Sul. 

O presidente da Famurs, Maneco Hassen, defendeu a suspensão temporária da gestão compartilhada, mas pediu que o Piratini tenha “pulso firme” na cobrança de mais vacinas ao governo federal. “Senti falta de algo que nos deixasse mais esperançosos com a vacinação. Faz quase 50 dias que iniciou a vacinação, já iniciou atrasada e com problemas, do governo federal, e continuamos com o mesmo problema com expectativas que não se cumprem. Sentimos falta de uma cobrança mais firme ao governo federal”, afirmou.

Já os prefeitos que participaram da discussão, integrando as 27 associações regionais, ficaram divididos no apoio à decisão. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, reforçou sua posição contrária, mas garantiu que vai fazer cumprir a decisão final do governador Eduardo Leite. No entanto, acenou para outras medidas: “Eu fecharia todas as demais possibilidades, espaços públicos, Orla, restrições de ônibus”. 

Durante a discussão, o Procurador-Geral do Ministério Público, Fabiano Dallazen, levantou a possibilidade de judicializar a suspensão da cogestão, caso houvesse uma ameaça de não cumprimento da decisão. “Se vossa excelência não tomar essa decisão, entrariamos no enfrentamento judicial da questão. Uma eventual liminar pedindo a retirada da cogestão. Por isso que é a melhor sugestão é através do diálogo”, alegou.

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