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SAÚDE. Criada força-tarefa no Estado para fiscalizar processo de vacinação contra o novo coronavírus

Secretária de Saúde disse que há preocupação com o aumento de casos

Vacinação começou no Rio Grande do Sul em 18 de janeiro focando grupos prioritários, como profissionais da saúde na linha de frente de combate à Covid. Foto Itamar Aguiar / Palácio Piratini / Arquivo

Por Governo do RS

Para aprimorar o acompanhamento de denúncias sobre possíveis irregularidades no processo de vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul, foi criada uma força-tarefa por representantes de instituições públicas. A parceria foi consolidada em reunião virtual realizada nesta sexta-feira (19) entre a secretária da Saúde, Arita Bergmann, o procurador-geral de Justiça do Estado, Fabiano Dallazen, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), Estilac Xavier, a chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, e o diretor de Controle e Fiscalização do TCE-RS, Everaldo Ranincheski.

Atenta ao processo de imunização, conforme os grupos prioritários designados pelo Ministério da Saúde, a secretária Arita disse que também há a preocupação com o aumento de casos da doença. Segundo ela, o governo do Estado prevê a abertura de novos leitos de UTI.

“Neste ano, já abrimos 19 leitos de UTI, mas há limites físicos e de equipes, especialmente em hospitais públicos. Estamos atentos e monitorando o surgimento das variantes do coronavírus e temos a expectativa de que, na próxima semana, tenhamos mais doses para complementar a vacinação dos profissionais de saúde e expandir a imunização de idosos”, informou.

O procurador-geral Fabiano Dallazen explicou que o Ministério Público está fazendo a triagem das denúncias envolvendo funcionários e agentes políticos. Casos de falsidade ideológica são encaminhados às promotorias de Justiça para investigação e, se for o caso, oferecimento de denúncia criminal ou ingresso de ação por improbidade administrativa.

“Trabalhando de forma conjunta e articulada, os órgãos do Estado poderão assegurar maior tranquilidade à população. Temos o dever de acompanhar as medidas a serem tomadas pelo Estado visando à contenção da pandemia e de colocar à disposição as estruturas do MP, do TCE, da Polícia Civil para que o sistema de fiscalização se complete nos âmbitos criminal, administrativo e de controle”, enfatizou Dallazen.

Presidente do TCE-RS, Estilac Xavier ressaltou que, cada um dos órgãos de Estado atua com atribuições e competências legais específicas e que a cooperação entre Ministério Público e Tribunal de Contas, por meio da troca de informações, já é uma rotina que tem mostrado resultados positivos.

A delegada Nadine Anflor destacou a importância da parceria institucional para alinhar condutas e as formas de comunicação com a população.

“Internamente, seguimos a orientação de comunicar ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público o resumo de nossas investigações e sempre que houver indiciamentos, inclusive de gestores públicos”, acrescentou.

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