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Reeleição. Um apoio pra lá de digno à tese de que nada deveria mudar. Porém, há os ‘doidos’

O ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, é do DEM. Tem uma história de coerência política. Posso não concordar com as idéias macro desse que seria o último liberal (neoliberais têm muitos, convenhamos). Mas ele tem lucidez. De sobra. E que poderia ser vendida a uns e outros que estão aí a dizer (e escrever) bobagens. Inclusive sobre temas que sequer sabem o que sejam.

 

Aliás, Lembo foi contra (e publiquei aqui, lembra?) a mudança de nome do seu próprio partido o ex da Frente Liberal. E expôs suas razões. Com absoluta clareza, aliás. Por que mudar, sem mudar? Como se os pefelistas não fossem liberais ou mesmo democratas, a alcunha de agora.

 

Mas, enfim, o presente. Ah, a reeleição. É de Cláudio Lembo (confira nas sugestões de leitura, no final deste texto) a idéia de que devem estar, citando Dom Pedro II, “doidos” os que pensam apenas nos seus próprios objetivos pessoais, travestidos de intenções políticas, os que desejam mudar o que recém agora a população começou a acostumar-se: o mandato de quatro anos, findo o qual o titular pode ser submetido ao referendo popular.

 

Mas, enfim, embora a companhia do liberal Lembo, começo a achar que se está a nadar contra a corrente. Ou alguém duvida que a trinca Luiz Inácio Lula da Silva, José Serra e Aécio Neves não tem condições (e poder) de cooptar outras siglas, das menores às maiores, aos seus intentos que podem ser tudo, menos do interesse nacional?

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui o artigo “São doidos. São doidos.”, de Cláudio Lembo, publicado no site Terra Magazine, do portal Terra.

Para saber a minha opinião a respeito do mandato de cinco anos e do fim da reeleição, clique aqui.

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