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CAMPO. Na UFSM, aumenta a produtividade na colheita anual do arroz produzido sem defensivos

Projeto está em vigor há cinco anos. Agora foram colhidas quatro toneladas

Com informações da Assessoria de Comunicação da Polifeira do Agricultor

Foram colhidos cerca de quatro mil quilos de arroz sem defensivos (Foto Divulgação)

Ocorreu na última quinta-feira (18) a colheita anual do arroz produzido sem defensivos agrícolas, sob responsabilidade do Grupo de Pesquisa em Arroz Irrigado (GPAI) da UFSM. O projeto de pesquisa intitulado “Arroz sem uso de defensivos” está em andamento há cerca de cinco anos e é pioneiro nos cursos de Agronomia no Brasil.

Segundo o coordenador do projeto, o professor Enio Marchesan, a área cultivada foi a mesma da safra anterior, por não haver disponibilidade de mais área física para este projeto de pesquisa, mas houve uma pequena variação positiva na produção: foram colhidos cerca de quatro mil quilos do grão. “O projeto apresenta avanços em relação ao ano anterior, pois alteramos as fontes de fertilizantes, na tentativa de obtermos maior produtividade de arroz, o que efetivamente ocorreu”, afirma Enio.

Ele salienta que o objetivo é pesquisar alternativas tecnológicas, especialmente para viabilizar que pequenos produtores rurais possam agregar valor ao seu produto. “Decidimos embalar o arroz produzido nos experimentos como forma de avaliar a reação do mercado ao produto e estimular que outros produtores e técnicos possam validar a proposta e, assim, avançarmos em novos nichos de mercado”, destaca. “O arroz produzido em escala, de maneira convencional, apresenta ótima qualidade, sendo esta proposta, que continua em avaliação, complementar na cadeia de produção de arroz irrigado”, acrescenta Enio.

Arroz sem defensivos na PoliFeira

O lançamento do produto ao consumidor foi na PoliFeira do Agricultor, em uma edição da feira em setembro de 2019 que movimentou agricultores, estudantes, pesquisadores e consumidores. O evento, que contou com uma degustação de risoto vegano e de carreteiro preparados com o arroz colhido na área da Instituição, possibilitou a venda de todas as unidades da mercadoria que estavam à disposição.

Para os pequenos agricultores, que encontram dificuldade em disputar espaço no mercado convencional, na produção em larga escala e/ou para o sistema de commodities, esta é uma oportunidade para ocupar outro nicho de mercado. Já para os consumidores, é uma alternativa para ter uma alimentação mais saudável e socialmente responsável no dia a dia, já que o arroz é um dos alimentos mais populares no prato dos brasileiros. Além disso, o consumo deste produto é uma forma de apoiar a economia local e a universidade pública, assegurando padrões de produção e de consumo com consciência ambiental e social.

Por meio de técnicas de manejo sustentável, o projeto atende ao 12º objetivo da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Sustentável, “consumo e produção responsáveis”, e logo deve estar disponível para venda em mais uma edição da Polifeira do Agricultor, projeto vinculado ao Colégio Politécnico da UFSM.

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Um Comentário

  1. Sim, aumentou a produtividade mas não mencionam qual a área. Qual a produtividade média do RS? Pouco mais de 7 toneladas por hectare?
    Áreas pequenas não têm escala, custo alto. Se acontecer como a soja, pode não existir canal de escoamento logístico para a produção, acaba misturado com o arroz normal.

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