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Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM / Por Fritz R. Nunes
Numa situação caótica, em que os hospitais sofrem com a superlotação, e que os atendimentos são majoritariamente de pacientes com Covid-19, as restrições colocadas em prática pelo governador Eduardo Leite (PSDB), com a bandeira preta em todo o estado ao longo de três semanas, ajudam, mas é pouco provável que sejam suficientes para tirar o Rio Grande do Sul do colapso. A avaliação é do médico e professor do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Alexandre Zavascki.
Para Zavascki, que é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia e também chefe do Serviço de Controle de Infecções do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, a causa do colapso no sistema de saúde, enfrentado pelo RS, e que ameaça boa parte do território nacional, está diretamente ligada ao papel inoperante de governos e autoridades. Segundo ele, a capacidade de testagem no país, como forma de se antecipar ao contágio massivo da doença, não foi ampliada; não houve campanhas publicitárias para engajar as pessoas nas medidas de combate à pandemia; e, também, o professor entende que mesmo se utilizando de uma metodologia que ficou defasada (a das bandeiras), as autoridades foram coniventes com os indivíduos e estabelecimentos que não respeitaram as regras das bandeiras.
Perguntado sobre a importância dos testes para detecção do vírus, o pesquisador diz que é fundamental a testagem em massa e sugere que deveria haver um investimento em outro tipo de teste, muito mais rápido que o RT-PCR, cujo resultado sai em minutos, que é o de antígeno. Conforme Alexandre Zavascki, esses testes “não são bons para rastreio, mas são ótimos para infecções sintomáticas”, podendo assim serem usados para detecção em massa. Contudo, o médico avalia que a testagem massiva precisa ser retomada após o fim do colapso do sistema de saúde. “A prioridade agora é salvar vidas”, frisa ele.
Ao responder sobre a vacinação, considerou-a vital. Na ótica do professor, o combate à pandemia só vai ser eficaz se a população for vacinada rapidamente e não a conta-gotas. “Enquanto tivermos indivíduos suscetíveis e se infectando, também vamos seguir mantendo a carga hospitalar acima do limite”, ressalta.
Acompanhe a seguir a íntegra da entrevista com o professor e médico infectologista, Alexandre Prehn Zavascki à assessoria de imprensa da Sedufsm.
Sedufsm– Professor, qual a sua opinião sobre as restrições implementadas pelo governo do RS, através da bandeira preta? São suficientes ou necessitaria de alguma medida ainda mais forte para conter a disseminação do vírus?
Zavascki– Num cenário crítico como o que estamos, qualquer medida restritiva ajuda. Agora, essa última medida, colocando o estado em bandeira preta por três semanas, pode ser insuficiente para nos tirar da situação de colapso. Cerca de duas semanas após uma restrição de mobilidade começam a diminuir os casos. Depois, a partir de outras duas semanas, se pode começar a observar alguma diminuição nas hospitalizações. Mas, como estamos muito acima da nossa capacidade, é pouco provável que as medidas adotadas até agora sejam suficientes para nos tirar dessa situação de colapso…”
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O dr. Brando, PhD em tudo que é tipo de assunto, podia dizer também que a UFMG desenvolve uma vacina genuinamente brasileira contra a Covid. E, que, se o Presidente, ao invés de ter gasto milhões fabricando cloroquina, tivesse empregado o recurso na UFMG, quem sabe essa produção poderia ser antecipada.
Começo de conversa, infectologia estuda doenças infecciosas. Prevenção de doenças planeta a fora é caso de saúde pública por motivo bem simples, é interdisciplinar. Se existem profissionais capacitados na área no país é outro problema.
Um dos problemas é tratar a Covid como se a gripe espanhola fosse. A história de ‘ondas’ leva a decisões erradas possivelmente.
Testagem praticamente não existe, rastreio também, aparentemente.
Politica de bandeiras virou uma esculhambação. Surgiu pela mão de economistas. Na hora de fazer adaptações utilizou-se politica, criaram a cogestão. Bandeira vermelha, por exemplo, na teoria era meio laranja e na pratica amarela em muitos lugares. Deixaram o litoral ter sua ‘safra economica’ e com isto quebraram o estado inteiro.
Vermelhinhos batem na vacina por conta da eleição de 2022.
Resumo da ópera: não se controla o vírus, nem 100% da população e nem o fluxo de vacinas. Alás, dependemos de vacinas fabricadas no exterior por qual motivo? Quem ‘faz 80% da pesquisa cientifica no pais’?