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Operação Rodin (21). Justiça acolhe pedido da PF e prorroga prisão provisória de 8 suspeitos

A Polícia Federal solicitou e, agora à noite, a Justiça Federal concedeu a prorrogação por mais cinco dias de oito suspeitos de envolvimento na fraude da Fatec-Detran. Entre as justificativas, aceitas pelo Judiciário, está o recebimento de denúncias anônimas de possível destruição de provas, após a ação dos federais em Santa Maria e Porto Alegre.

 

Confira, a seguir, a informação oficial sobre a prorrogação, publicada pela agência de notícias da Justiça Federal – Seção Judiciária do Rio Grande do Sul. Lá no final, o nome de todos os detidos que ainda permanecem na Superintendência da Polícia Federal, em Porto Alegre. Acompanhe:

 

“Prorrogada prisão temporária de 8 pessoas envolvidas na Operação Rodin

A Justiça Federal de Santa Maria prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de 8 pessoas, presas na última terça-feira (08/11) na Operação Rodin. A decisão atendeu um pedido da Polícia Federal, alegando que os envolvidos precisam ser inquiridos novamente, se colocados em liberdade, poderiam combinar seus depoimentos, impossibilitando a melhor apuração dos fatos. Além disso, recebeu denúncias anônimas de possível destruição de provas, após a ação policial em Santa Maria e Porto Alegre.

A operação Rodin apura possíveis crimes praticados na relação entre o Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran- RS), a Fundação de Apoio, Ciência e Tecnologia (FATEC) e Fundação para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura ( FUNDAE), ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

De acordo com as investigações, o Detran contratava a Fatec sem licitação. Esta fundação seria a responsável pela avaliação teórica e prática para habilitação de condutores de veículos automotores, e usava a estrutura física e os servidores da universidade. Ocorre que esse tipo de contratação só é permitida para a promoção de ensino, pesquisa e extensão, mas os responsáveis legais burlavam a legislação e efetuavam a subcontratação de empresas que prestavam serviços superfaturados ou inexistentes. Funcionários dessas empresas eram ligados, indiretamente, a determinados dirigentes do órgão estadual, os quais eram responsáveis pelas licitações ou pela dispensa delas, e que recebiam benefícios pecuniários indevidos em razão do esquema. Estimativas apontam prejuízos de aproximadamente R$ 40 milhões aos cofres públicos desde 2002.“

Verificou-se a prática provável dos crimes previstos na lei de licitações (indevida dispensa de licitação e ilícito locupletamento por conta da indevida dispensa de licitação); estelionato; corrupção ativa e passiva; contra a ordem tributária (sonegação fiscal); advocacia administrativa; tráfico de influência; organização criminosa e formação de quadrilha.”

 

EM TEMPO: por conta do pedido aceito pela Justiça Federal, continuam presos por até mais cinco dias, os seguintes suspeitos de participação na fraude investigada pela Operação Rodin: Alfredo Pinto Telles, Carlos Ubiratan dos Santos, Ferdinando Fernandes, José Antônio Fernandes,  Lair Antônio Ferst, Rubem Hoher, Silvestre Selhorst e Antônio Dornéu Cardoso Maciel.

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