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ESTADO. Deputados reagem ao auxílio-saúde que beneficia Judiciário, Ministério Público e Defensoria

Bancada do PT emite nota. Frente de Combate a Privilégios também se mexe

Valdeci Oliveira (PT) e Giuseppe Riesgo (NOVO). Os dois deputados se manifestaram contra o auxílio criado (fotos Divulgação)

“Em meio a uma pandemia, o Poder Judiciário e o Ministério Público do RS querem ainda mais benesses”. Essa é a manifestação do deputado santa-mariense Giuseppe Riesgo, que acrescentou, em manifestação divulgada no whatsapp, que não ficará palado.

O parlamentar do NOVO também já anunciou reunião a ser feita pelos deputados da Frente Parlamentar de Combate a Privilégios, para a busca de “mecanismos para barrar esse absurdo”.

Tudo isso por conta da decisão do Tribunal de Justiça do RS, Ministério Público e Defensoria Pública, criando um “auxílio-saúde”, que beneficia integrantes dos três órgãos. A propósito, inclusive, na tarde desta quarta, a bancada do PT na Assembleia Legislativa divulgou uma nota, distribuída pela assessoria de imprensa do deputado santa-mariense Valdeci Oliveira. O texto é de Eliane Silveira. Acompanhe:

Bancada do PT requer suspensão de auxílio-saúde do Judiciário, MP e Defensoria

A bancada do PT na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul encaminhou pedido à Presidência da Casa para elaboração de decreto legislativo sustando o auxílio-saúde criado pelo Tribunal de Justiça do RS, pelo Ministério Público do RS e pela Defensoria Pública estadual. O requerimento foi protocolado na tarde desta quarta-feira (10). A bancada sustenta que a medida cria despesas novas, tem impacto no Orçamento do Estado e, portanto, deve ser objeto de projeto de lei específico a ser encaminhado para a Assembleia Legislativa.

No Judiciário, o benefício, instituído ontem, se estende a juízes, desembargadores e servidores, que também abrange os aposentados e pensionistas e dependentes. Os valores podem chegar até R$ 3,5 mil mensais por beneficiário. O Ministério Público concede o benefício a servidores, promotores e procuradores. “É uma ação inoportuna no momento que a sociedade está toda dedicada a combater os efeitos drásticos da pandemia da Covid-19. Esperamos que essa atitude coletiva da bancada tenha êxito e a ação seja interrompida”, afirmou o deputado estadual Valdeci Oliveira.

De acordo com o líder da bancada do PT, deputado estadual Pepe Vargas, “a medida pode gerar um privilégio, na medida que ajuda a compor a renda e aumenta o abismo com os demais servidores da Administração Pública Direta e Indireta”. Ele cita como exemplo, a coparticipação nas consultas médicas do IPÊ Saúde. “Enquanto uma professora arcará com o valor da coparticipação da consulta, o membro ou servidor do Judiciário será ressarcido deste valor pelo orçamento público estadual”, compara.”

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