OBSERVATÓRIO. Os efeitos eleitorais da tragédia
Não custa lembrar
Em 23 de fevereiro de 2013:
“O assunto só flui em pequenos grupos. Não é, de fato, momento para tratar disso. Mas o mundo político da comuna já especula: que efeitos eleitorais gerará o episódio mais triste da história de Santa Maria? E isso vale para 2014, mas também para dois anos depois…
Existe quem aposte… que algumas candidaturas, em perspectiva bastante pessimista, podem simplesmente evaporar
Opinião claudemiriana: atitudes tomadas neste preciso momento não serão esquecidas tão cedo. E os políticos, até por instinto, sabem disso. Ou deveriam saber.”
Hoje:
Faz um ano que o texto foi escrito. Faz um ano e poucos dias que ocorreu a tragédia em que morreram 242 jovens e ao menos outros 600 se feriram – muitos com sequelas que perdurarão por tempo indefinido.
Mas há algo definitivo. Sim, carreiras políticas ficaram no mínimo comprometidas. E algumas até sumiram. Sem falar em trajetórias que foram manchadas, talvez para sempre. E tudo por conta do que o colunista escreveu então: as atitudes tomadas (ou não) naquele momento foram, esta sim, definidoras do futuro politicamente estéril. Se me entendem.
Essa FÊNIX não conseguirá renascer das cinzas do incêndio da Boate KISS literalmente…
Existe um “jargão” que quando no Partidor a saída é errada ou atrasada, por mais que chicoteiem o pódium não é merecimento…