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Ônibus. Decisão sobre tarifa urbana de SM pode acabar sendo buscada na Justiça

Não há dúvida alguma: as mudanças na secretaria de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana, que implicaram inclusive na saída de seu titular, o professor Carlos Felix, se deveram, entre outras razões, à dificuldade em responder com agilidade as questões colocadas para o setor. Uma delas, obviamente, a falta de resultados da comissão nomeada no início de maio para tratar de “itinerários” e “gratuidades” do transporte coletivo urbano.

Com prazo de 30 dias para concluir o trabalho, depois prorrogado em mais 30, e ainda assim sem apresentar conclusão alguma, a própria existência da comissão desmoralizou a prefeitura – e acabou sobrando para o secretário, encarregado de fazê-la andar e produzir alguma coisa capaz de subsidiar decisões do Executivo.

Há convicção de que, munido de dados concretos (que a comissão produziria), o município saberia com exatidão a melhor forma de tratar da tarifa de ônibus urbano. E não se veria na situação atual, correndo o risco de ver o caso parar na justiça, como relata Letícia Rodrigues, em reportagem que o jornal A Razão publica nesta quinta-feira. Confira:

”Tarifa continua RS 1,60. Por enquanto
Aumento da passagem não foi discutida pelo Conselho Municipal de Transportes, mas ATU pode entrar na Justiça

A expectativa da apresentação de uma nova avaliação de custos do transporte coletivo de Santa Maria na reunião do Conselho Municipal de Transportes não se confirmou e, com isso, o aumento da tarifa não entrou em pauta. Para o presidente do Conselho, Cláudio Scherer, a questão pode ser discutida na próxima reunião, no dia 9 de agosto, caso a Prefeitura apresente o levantamento que a Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana está fazendo sobre o assunto.

Quando o grupo de trabalho foi criado, em 2 de maio, ele teria 30 dias, ou seja, até o início de junho, para apresentar um estudo detalhado sobre os itinerários de ônibus existentes no município e sobre a quantidade e a qualidade de gratuidades. Mas até agora, mais de dois meses depois, o trabalho não foi concluído.

De acordo com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura, o estudo continua sendo feito e o grupo está aguardando que o novo secretário, Genil Pavan, assuma a pasta para repassar as informações a ele, que deve coordenar o trabalho. Por enquanto, não há data prevista para a apresentação do estudo. Pavan deve assumir a Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana nesta sexta-feira.

Aumento – Mas, os empresários do setor de transporte coletivo da cidade, alegando prejuízos de R$ 15 a 20 mil por dia, não desistem de lutar para que o valor das passagens seja reajustado. Segundo o presidente da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), Edmilson Gabardo, o departamento jurídico da entidade está estudando a possibilidade de ingressar na Justiça para que o aumento aconteça.

A tarifa de R$ 1,60, praticada na cidade desde fevereiro de 2005, foi calculada em outubro de 2004. Se for aplicado o IPCA a partir dessa época, o valor chegaria hoje a R$ 1,75. Mas os empresários querem que…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.

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