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O que pretendia o movimento “Reage Brasil”

Esta página recebeu correspondência eletrônica assinada por Luiz Pohlman e Marco Veleda, respectivamente presidentes da ABC e do Sindicato dos Contabilistas, que estavam entre os organizadores do movimento “Reage Brasil”, que agitou o centro da cidade na manhã desta terça-feira.
Dizem, ambos, do orgulho de ter participado do “maior protesto pacífico que Santa Maria, com certeza, jamais havia assistido, unindo empresários, profissionais liberais,produtores rurais, funcionários do comércio, industria e prestação de serviços, num total de 23 entidades representativamente fortes.
Na correspondência, Pohlman e Veleda anexaram arquivo texto que, para eles, sintetiza o que pretende o “Reage Brasil”. É esse manifesto que passo a reproduzir:

“REAGE BRASIL
– Contra a altíssima carga tributária: são mais de 60 (sessenta) tributos – entre impostos, taxas, contribuições.
– Contra o desemprego que ronda as empresas (hoje o empresário gasta mais tempo procurando saber como pagar menos tributos, quando deveria estar preocupado em como melhorar suas vendas, gerando mais empregos).
– Contra a ditadura das medidas provisórias (em fevereiro/2005 a sociedade civil pressionou o Congresso e a famosa M.P. 232, foi derrubada. Governos vem e vão, criticam quando são oposição, mas quando estão no comando fazem tudo para editar uma MP.
– Contra o aumento de ICMS nas contas de luz/energia, combustíveis e telefonia, que não são luxo para ninguém e que as empresas repassam aos custos dos produtos.
– Contra os baixos valores pagos pelos produtos agrícolas, num estado e principalmente na metade sul, onde dependemos da atividade agro-pecuária, assim como dependemos da energia elétrica.
– Contra os altos preços pagos pelo consumidor para a sua manutenção.
– Contra o maior sócio que as pessoas físicas e jurídicas tem, que são os governos nas três esferas arrecadatórias.
– Contra uma contribuição que era para ser provisória e se transformou em permanente (CPMF) e cuja aplicação seria para a saúde e temos os hospitais filantrópicos que atendem com 60% dos leitos ao SUS e estão falidos.
– Contra uma contribuição chamada CIDE (Contribuição de Intervenção para o Domínio Econômico) que, quando foi instituída, em 2001, arrecadava R$ 0,28 (vinte oito centavos) por litro de gasolina e seria usada na infra-estrutura viária (e que estradas temos?).
– Contra um Congresso nacional que demonstra numa dança debochada pela não cassação de um colega ou que faz acordos com um plenário incompleto e absolve legisladores da situação e oposição.
– Contra a covardia da imunidade parlamentar e do voto secreto.
– Contra a consciência dormente de nós brasileiros. Temos uma arma pacífica na mão e ainda não sabemos usa-la , que é o voto.
– Chega de assistir passivamente o que está acontecendo!
– Precisamos resgatar nossa capacidade de indignação!
– Precisamos de dinheiro bem aplicado em ensino, saúde, estradas, saneamento.
– Porque o brasileiro é um grande pagador de tributos, mas não tem o retorno que deveria receber. Hoje. nós somos mais de 170 milhões de Carequinhas às Avessas.
– Mas podemos transformar esta situação, com o voto agora já em outubro.
A força deste país somos nós, trabalhadores, empresários urbanos e rurais, funcionários de empresas e profissionais liberais.
”

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