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MEIO AMBIENTE. Já chega à segunda etapa o desassoreamento de arroios e sangas da cidade

Investimento de R$ 2,7 milhões feito com recursos do Fundo Pró-Saneamento

Obras são importantes para manter os canais limpos e desobstruídos, para aumentar a vazão do fluxo de água (foto Divulgação/Prefeitura)

Por Diniana Rubin / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal

Santa Maria é um Município que foi construído sobre arroios e sangas. Com o aumento da urbanização ao longo dos anos, a impermeabilidade do solo foi diminuindo e, com isso, em períodos de chuvas intensas, são causados alagamentos e muitos transtornos à população. Para manter esses canais limpos e desobstruídos, aumentando a vazão do fluxo de água, a Prefeitura de Santa Maria trabalha na segunda etapa de desassoreamento de arroios e sangas que drenam as bacias hidrográficas urbanas e rurais do Município.

Nesta segunda etapa, os locais já licenciados para a execução dos desassoreamentos são os seguintes: Arroio Cancela; Arroio Wolf; Cadena Vila Brenner; Cadena Guarani; Cadeninha; Doralino Souza; Ibirubá; Vila Renascença; Sanga do Hospital; e Avenida Sol Poente. Os serviços começaram no sábado (10), na Rua Victor Denardim, Bairro Pé de Plátano, que tem um problema histórico de alagamento. De acordo com o secretário de Estruturação e Regulação Urbana, José Antônio de Azevedo Gomes, com a limpeza do deságue, haverá condições de ser avaliada a necessidade, ou não, de implantar obra de microdrenagem nessa rua. 

“O desassoreamento é uma ação de saúde pública, pois evita o depósito de lixo e água. Com isso, evita a proliferação de insetos e vetores que transmitem doenças à população. Durante a fase de execução, temos aprendido muito com a comunidade assistida no seu dia a dia, além de ser um exemplo de solidariedade. Devido ao acúmulo de lixo nos locais, tem sido necessário voltar para refazer trechos já limpos após as chuvas. Por isso, temos orientado a comunidade assistida para que evitem colocar lixo ao longo das margens, pois, além de produzir alagamentos próximo ao local das residências, esses locais também são pontos com focos de doenças e de mau cheiro, característico de lixo residencial, o chorume”, explica o secretário Gomes.

O secretário de Meio Ambiente, Guilherme Rocha, destaca que o desassoreamento devolve a fluidez dos cursos d’água, remove resíduos e obstruções, minimiza e até evita os efeitos de inundações e alagamentos associados, assim como suas consequências danosas. Para que a população ajude no cuidado das áreas próximas aos arroios e sangas, ele dá algumas dicas básicas, porém, pouco praticadas.

“Não jogar resíduos nos cursos d’água evita inúmeros problemas, desde inundações, problemas ambientais e sanitários. Por isso, é preciso respeitar Áreas de Preservação Permanente (APP) dos cursos d’água. É uma área que deve ser desprovida de uso e ocupação. APP preservada nos presta relevantes serviços ambientais, inclusive a própria diminuição de cheias, estabilidade de margens, dentre outras questões. Ocupar Áreas de Preservação Permanente é sinônimo de problemas, e ela deve ser considerada área de risco”, ressalta o secretário Rocha.

O secretário lembra que a Secretaria de Meio Ambiente faz a gestão dos contratos de limpeza urbana com a destinação correta e adequada dos resíduos urbanos e tem papel fundamental para toda a sociedade santa-mariense. Em relação a descarte de bens inservíveis, como computadores obsoletos, eletrodomésticos, lâmpadas, etc., a população pode entrar em contato com a Secretaria para buscar orientações. Há, também, um canal que auxilia na destinação correta de inservíveis.

Já o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Wagner da Rosa, que também acompanha os serviços de desassoreamento, faz um alerta importante à população.

“Notamos que grande parte do material retirado é composto por lixo: plástico, sucata de móveis residenciais, geladeiras, fogões, etc. Isso é problemático, pois, todo o lixo jogado nesses locais acaba escoando para lugares mais baixos ou tranca em alguma ponte ou bueiro no decorrer do caminho. A partir desse ponto, com a obstrução do canal, é que começam os alagamentos. Nosso pedido à população é que não joguem lixo nos arroios e sangas, pois amenizaria consideravelmente os problemas e alagamento”, alerta o secretário Wagner.

Desassoreamento

O projeto de desassoreamento começou no setor de geoprocessamento do Instituto de Planejamento de Santa Maria (Iplan), em conjunto com a Defesa Civil do Município, no qual foram catalogados os pontos de alagamento das macrodrenagens, assim como as indicações das demandas judiciais por danos ambientais à Procuradoria Geral do Município e à Secretaria de Meio Ambiente. 

A execução do desassoreamento é feita por meio do consórcio formado pelas empresas FZ, Cotrel e Della Pasqua, vencedoras da licitação. O investimento é de R$ 2.708.584,63 com recurso do Fundo Pró-Saneamento. Os serviços tiveram início em agosto de 2020 e têm previsão de um ano para o término…”

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2 Comentários

  1. Santa Maria ainda é construída sobre sangas e arroios. Ainda hoje se canaliza sangas e arroios.

    Na íntegra da notícia, no site da prefeitura, é comentado sobre o desassoreamento em Arroio Grande. Diz que estão reestabelecendo o curso original do rio. Mas na verdade, não estão. Estão alterando o curso do rio de maneira que ele passe ao largo, contornando o loteamento que está sendo construído lá. O curso original do rio corta o loteamento ao meio. Fica a sugestão de investigação jornalistica.
    Sobre o Rio Vacacaí-Mirim

  2. São Paulo também é uma cidade de arroios e sangas. Agua é artigo de primeira necessidade. Duzentos anos atrás construir uma cidade onde não houvesse agua disponível seria burrice.
    Na curva de sanga da foto já cabe mais uns roupeiros e sofás velhos.

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