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E eu? O que devo fazer pela cidade? – por Carlos Costabeber

Nesse último artigo sobre Santa Maria, vou abordar a questão da CIDADANIA.

Apesar de ser um tema recorrente, CIDADANIA não é uma prioridade para muita gente. Tenho insistido nessa tecla, na esperança de que aos poucos a população se conscientize da necessidade de uma mudança de atitude.

ATITUDE é a palavra chave! E vou dar um exemplo que presenciei: um conhecido comentou que a Prefeitura só limpava a Av. Medianeira, e que as ruas transversais próximas, não recebiam qualquer atenção; de que a vegetação na frente da sua casa, tomava conta da sarjeta.

Aí é que entra a questão da ATITUDE! Porque esperar pelos outros? O que custa ter uma enxada em casa, e fazer a própria limpeza? Até porque, se a frente da casa é suja, o que esperar do seu interior?

Aos amigos que me parabenizaram sobre a coluna anterior, respondi com uma provocação: “Passe uma lupa no seu próprio quarteirão, e veja o que está errado e o que pode ser melhorado pela própria vizinhança”.

Infelizmente, cada vez mais, nos distanciamos dos vizinhos. A interação, o convivio é cada vez mais limitado, pois cada um deseja “viver a própria vida”. Mas com isso, todos saem perdendo, pois muito poderia ser melhorado se houvesse uma união, uma integração entre os moradores de uma rua, de um quarteirão, de um bairro – visando a melhoria das calçadas, a manutenção de uma praça, a pintura dos muros, o plantio de árvores, de ter uma horta comunitária, de denunciar os vândalos, de zelar pela segurança uns dos outros. MUITO TEM DE SER FEITO; E DEVE SER FEITO.

Já cansei de afirmar que a Prefeitura não tem dinheiro para enfrentar todas as exigências dessa grande cidade. Um problema que só tende a se agravar, pois a arrecadação irá crescer menos do que deverá ser investido (se não cuidarmos, Santa Maria poderá ser amanhã, o que Rio Grande do Sul é hoje).

Acredito que essa missão possa ser assumida, principalmente pelos milhares de APOSENTADOS (como eu) com grande experiência de vida, disponibilidade de tempo, e capacidade fisica e mental para desenvolver atividades comunitárias.

Vejo por mim, que quanto mais velho, mais experiente, mais procuro fazer pela cidade. E FICO FELIZ em poder ajudar. Sinto o tempo passar, e que tenho a obrigação de deixar um legado melhor para as futuras gerações. Então, fica essa convocação aos cinquentões, sessentões e setentões como eu, para que tenham a motivação necessária para mobilizar os seus vizinhos, por uma cidade muito mais bonita, rica e feliz !

E.T.: Doação de Sangue: O amigo Neimar da RBS está lutando pela vida, e precisa fazer transfusões de sangue e de plaquetas todos os dias. Por isso solicito que procurem o Banco de Sangue do Caridade, e com um gesto de amor, fazer uma doação em seu nome.

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