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O que é essencial, afinal? – por Giuseppe Riesgo

O articulista e sua opinião sobre fim do modelo de Distanciamento Controlado

Na última terça-feira, dia 26, o Governo do Estado finalmente parou de insistir no erro e aboliu o Modelo de Distanciamento Controlado como instrumento principal de combate ao coronavírus. O modelo persistirá até o dia 10 de maio e, após essa data, temos a promessa de novas diretrizes para tentar frear os contágios e, obviamente, as mortes aqui no Rio Grande do Sul.

A decisão, no entanto, só veio após muita insistência das famílias e da Bancada do Partido NOVO que pressionavam pela necessidade da volta às aulas e por uma atitude efetiva do governo, nesse sentido. Isso porque o imbróglio se dava, justamente, no âmbito do modelo de distanciamento controlado e da sua fatídica bandeira preta que vigorava há mais de dois meses no RS.

A grande verdade é que o governo construiu uma armadilha para si mesmo. O suposto apego à ciência, tão propagado, foi utilizado pelo Poder Judiciário e pelo ativismo do Cpers para respaldar a suspensão legal das aulas. Em síntese, a Justiça se utilizou das armas fornecidas pelo próprio modelo para, “cientificamente”, manter as aulas suspensas mesmo depois de um ano dessa questionável diretriz científica. Só que no meio de tanta ciência há gente. Há famílias e mais famílias lidando com os efeitos nefastos do fechamento das escolas e de toda uma cadeia produtiva que vivencia o drama de não poder, simplesmente, trabalhar – e essa loucura precisava acabar.

Por isso, é bastante louvável que o governo tenha revisto sua posição e decidido extinguir o modelo de distanciamento controlado no RS. Há muito tempo cobro que o governo abandone essa ideia de pintar, semanalmente, o mapa do Estado e decida considerando as evidências à luz do bom senso que, nesses casos, só a política pode nos dar. As decisões de caráter público não podem ser delegadas às planilhas de um modelo fracassado que só o governo insistia em acreditar.

Essa semana demos um importante passo para retomar a normalidade. A sensatez prevaleceu e a tendência – se o ativismo judiciário não atrapalhar -, é que tenhamos nossas crianças na escola e as atividades econômicas voltando a viver. É com cuidados sanitários, prevenção e vacina que combateremos o vírus sem gerar maiores traumas socioeconômicos na população gaúcha. Espero que, finalmente, as pessoas sejam a prioridade em relação às planilhas que há um ano governam o Rio Grande do Sul sob ótica fria dos números. A política trata de pessoas e eu espero que, de uma vez por todas, o atual governo tenha compreendido isso.              

(*) Giuseppe Riesgo é deputado estadual e cumpre seu primeiro mandato pelo partido Novo. Ele escreve no Site todas as quintas-feiras.

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Um Comentário

  1. CPERS brigando com o governador que ajudou a eleger.
    Imbroglio jurídico, governador não pode contrariar decreto que ele mesmo produziu. Discussão burocrática despregada do problema.
    Escracho na casa da juíza, tática foi da esquerda para a direita. Muito bom, deveria ocorrer mais vezes. Talvez não ocorra por conta da pandemia. Nenhum problema, quem não gostou é para não gostar mesmo.
    Dudu Vaselina, o impostor, fez o que devia ter feito há tempos, parar de remendar um plano já sem credibilidade e zerar a conta. Pior, como demorou novas medidas já saem sem muita credibilidade. IncomPeTencia tem seu preço.

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