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SAÚDE. Sefas divulga uma nota sobre ida de edis à UPA: ‘exigências, acusações e abordagem midiática’

Gestora da unidade de saúde emite comunicado crítico à ação dos vereadores

Nota da gestora da da UPA diz que tudo está registrado nas câmeres de monitoramento, além das lives dos edis (foto Divulgação)

A ida de vereadores à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na tarde e início da noite de domingo, continua a provocar reações. Não raro, por sinal, de descontentamento pela ação dos parlamentares, fato que gerou inclusive Boletim de Ocorrência no mesmo dia.

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A seguir você tem a manifestação oficial, tornada pública nesta quarta-feira, da Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), gestora da UPA. Lá no final, também há uma postagem a respeito, feita no Facebook, por um dos edis que estiveram no local.

Acompanhe:

Comunicado Oficial

A direção da Associação Franciscana de Assistência a Saúde (Sefas) vem a público se manifestar em relação a fatos recorrentes que estão envolvendo a Unidade de Pronto-Atendimento 24h (UPA), que funciona em prédio anexo ao Hospital Casa de Saúde, unidades que atendem 100% SUS e são geridas pela instituição religiosa.

A Sefas está na administração da UPA há nove anos, por meio de um convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Santa Maria, e vem desenvolvendo um trabalho incansável alinhado com o propósito da instituição de promover o cuidado e a atenção ao paciente.

Desde o começo do ano passado, a Sefas aceitou o desafio de transformar a UPA em uma unidade de referência para atendimento de casos de covid na cidade, entendendo seu papel e missão relevantes em tempos de pandemia em prol do sistema público de saúde.

Desde então, constantemente, buscamos adequar nossos fluxos de trabalho, ampliando e readequando a estrutura física do local, reforçando equipes e obedecendo a protocolos de segurança para o bem-estar dos pacientes e dos colaboradores. A demanda, como é de domínio público, tem aumentado de forma geométrica assim como a gravidade de casos de covid que chegam à UPA, principalmente nos últimos dois meses.

Todo o paciente que busca o serviço de Saúde é atendido, triado conforme protocolo internacional e seguindo as diretrizes de uma UPA, considerando que somos porta aberta. Ele é atendido e os casos que necessitam de internação clínica ou de UTI são colocados no sistema, chamado Gerint, para serem encaminhados aos hospitais referenciados na rede SUS em até 24 horas. Porém, em tempos de pandemia, com lotação máxima ocupada, até acima da capacidade e diante de uma realidade de falta de vagas nos hospitais, muitos pacientes acabam ficando na UPA que deveria ser um local de passagem e acaba sendo utilizada de forma permanente por pacientes em gravidade que extrapola a capacidade técnica.

Entre as medidas adotadas para melhorar o fluxo foi disponibilizada uma estrutura de apoio por parte da Secretaria Municipal de Saúde. A tenda montada do lado de fora da Upa é um espaço, como anunciado desde o início, que funciona como uma pré-triagem somente para casos não covid. No local, devem ficar pacientes clínicos de outras enfermidades à espera de atendimento, justamente para evitar o contato com pacientes com síndrome respiratória que aguardam atendimento dentro da unidade. Enaltecer o trabalho em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde.

Sobre o fato que resultou em registro de ocorrência policial por perturbação do trabalho no último domingo, dia 11 de abril, envolvendo vereadores, restam alguns esclarecimentos. Informamos que tudo está registrado em nossas câmeras de monitoramento, além das lives que foram veiculadas nas redes sociais dos parlamentares.

A direção da UPA e Casa de Saúde informa que no domingo, dia 11 de abril, haviam quatro médicos trabalhando na unidade, sendo que a escala geralmente prevê seis médicos. Porém, dois médicos comunicaram sintomas respiratórios e não compareceram no domingo. Além da equipe médica, estavam trabalhando no local, quatro enfermeiros e nove técnicos em enfermagem.

Sobre a questão de não ter pacientes na tenda, ressaltamos que não haviam pacientes, porque os casos que chegaram à UPA no último domingo eram de síndrome respiratória e estavam em atendimento interno.

Os vereadores questionaram a conduta médica e ficaram em local inadequado, em área contaminada, correndo risco e causando constrangimentos, atrapalhando e colocando em risco eles mesmos, pacientes e a equipe que trabalhava no último domingo.

Reiteramos que respeitamos profundamente o trabalho e a função dos vereadores, mas não podemos ser omissos e não externar nosso descontentamento com a abordagem do último domingo e de alguns fatos pontuais anteriores.

A UPA é um espaço sério de trabalho, com equipe comprometida e dedicada que está trabalhando no limite de sua capacidade física e mental para prestar o melhor atendimento mesmo diante de um cenário cada vez mais hostil e complexo.

Relacionamo-nos e somos acionados constantemente para prestar informações a diferentes órgãos e instâncias representativas de nossa sociedade. Nossa equipe diretiva tem, historicamente, estado disponível de forma permanente para quaisquer esclarecimentos a respeito de atendimentos ou qualquer outro tipo de reclamação tanto para pacientes, familiares, instituições e órgãos fiscalizadores, entre outros. Possuímos uma estrutura de ouvidoria e também temos diversos interlocutores disponíveis para esclarecimentos durante 24h.

O que não podemos concordar é chegar de forma intempestiva no local de trabalho fazendo exigências e acusações, abordando equipe de trabalho e pacientes em atendimento de forma midiática.

A direção da UPA segue comprometida em proporcionar a melhor experiência e cuidado com os pacientes e reconhece o esforço imenso que sua equipe de multiprofissionais vem fazendo com esse propósito. Esse tipo de intimidação não é mais admissível em tempos atuais, nossa solidariedade e reconhecimento pela entrega a cada profissional que atua na UPA e nossos pedidos de desculpas por não termos, enquanto direção, protegido quem estava tentando desempenhar o papel fundamental de atender e salvar vidas.
Agradecemos ainda as diversas manifestações solidárias e motivadoras que recebemos ao longo desses últimos dias e reafirmamos nosso compromisso profissional, social e ético com a comunidade, com os nossos colaboradores e com o poder e bem público. Somos uma entidade (Sefas) a serviço.
Irmã Acélia Schwengber – presidente da Sefas”

A seguir você confere, também, nota publicada em sua fanpage no Facebook, pelo vereador Tony Oliveira, do PSL, um dos que esteve na UPA, no domingo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

No último domingo (11/04) o vereador Tony Oliveira se dirigiu até a Unidade de Pronto-Atendimento 24 Horas, no bairro Perpetuo Socorro, após receber algumas denúncias.

No local, o parlamentar encontrou com os também vereadores Roberta Leitão e Rudys Rodrigues. Juntos os vereadores presenciaram o contraste enorme de pacientes e usuários com o baixo número de profissionais, sendo apenas um médico plantonista e poucos técnicos.

Entre as maiores reclamações seguia a demora nos atendimentos com casos de oito ou mais horas de espera e de idosos com Covid-19 que aguardavam em uma cadeira há dois e quatro dias por um leito clínico.

O que nos chamou a atenção é que foi negada por parte da administração da UPA a verificação da escala de funcionários. Neste mesmo momento nossa assessoria entrou em contato com a Brigada Militar, onde foi feito um Boletim de Atendimento, explicando o ocorrido naquela tarde.

Ficamos até as 20 horas aguardando a escala dos servidores, mas não obtivemos êxito.

Vale ressaltar, que a cláusula 4ª dos compromissos das partes do Convênio celebrado entre a Prefeitura Municipal e a SEFAS, são obrigações do convenente garantir, em exercício nas unidades de Saúde referidas neste convênio, quadro de recursos humanos qualificados e compatíveis com o porte da unidade e serviços combinados conforme estabelecido nas normas ministeriais.

“Política feita para o povo, e não para partidos.” (para ler no original, clique AQUI)

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