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CARNAVAL. Seminário sobre Cultura Popular aponta diagnóstico sobre agremiações carnavalescas

Promovido pela Prefeitura, encontro ocorreu na manhã deste sábado (29)

Evento teve como objetivo a apresentação da primeira etapa do planejamento estratégico de quatro entidades carnavalescas. Foto João Alves / Prefeitura

Por Diniana Rubin / Prefeitura de Santa Maria

A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Cultura e da Secretaria Extraordinária de Comunicação, promoveu o Seminário sobre Cultura Popular: Diagnóstico das Escolas de Samba de Santa Maria, na manhã deste sábado (29), no Itaimbé Palace Hotel. O Seminário reuniu dois representantes de cada agremiação: Escola de Samba Associação Artística e Cultural Vila Brasil, Mocidade Independente das Dores, Sociedade Recreativa Cultural Beneficente Arco-Íris e Associação Aliança Pelo Samba. O evento ocorreu de forma fechada, respeitando os protocolos de distanciamento e enfrentamento à pandemia da Covid-19.

O encontro foi coordenado pela superintendente da Secretaria de Cultura, Fabrise Muller, e teve como objetivo a apresentação da primeira etapa do planejamento estratégico das quatro entidades carnavalescas. Na ocasião, também foram apontadas algumas ações importantes que são realizadas nas comunidades e podem resultar em futuros projetos para beneficiar a cultura carnavalesca na cidade.

O prefeito Jorge Pozzobom participou do Seminário e se mostrou aberto ao diálogo e às sugestões para construir um projeto de Carnaval que contemple toda a comunidade santa-mariense.

“Agradeço a todos que estão participando do Seminário. Estamos felizes por conseguir colocar em prática o que foi dito ainda durante o período eleitoral de 2020: ter um governo que quer fazer o Carnaval acontecer com responsabilidade. Este espaço é uma oportunidade única para conversar e pontuar as necessidades e os anseios de cada Escola de Samba. Vocês têm um time, e nós queremos fazer um excelente Carnaval. Contem com o meu apoio, pois vocês têm um amigo. Nossa esperança é que, até o final do ano, todos estejam vacinados e, no ano que vem, possamos planejar um Carnaval alegre e consciente”, disse o prefeito.

Na oportunidade, após a fala de Pozzobom, todos cantaram o “Parabéns pra você” antecipado pelo aniversário do prefeito, que completa 51 anos de idade neste domingo (30).

A secretária de Cultura, Rose Carneiro, destacou que as Escolas de Samba são espaços de vivência cultural na comunidade. O trabalho que está sendo realizado pela Secretaria é fundamental, pois envolve um esforço coletivo para a profissionalização das organizações culturais que têm o propósito de não deixar o samba morrer.

“Não deixar o samba morrer envolve arte, cultura, história, memória, patrimônio e legado. As escolas são lugares de aprendizado, que mantêm viva a cultura popular. Vejo as escolas como instituições culturais de base comunitária, em que a cultura é vista como um processo, não como um produto, que vai ao encontro do conceito de Cultura Viva, uma política pública que reconhece pontos de cultura nas comunidades”, ressaltou Rose.

Durante a manhã, o secretário de Comunicação, Ramiro Guimarães, também acompanhou o Seminário e agradeceu pela oportunidade de poder conhecer um pouco mais de cada entidade.

“Saio feliz e considero que podemos construir um trabalho bem organizado a partir do que foi apresentado. Fala-se muito do novo normal, que tudo vai voltar a ser o que era, mas está sendo doloroso seis anos sem Carnaval, e sabemos que não será mais como era antes. Diante disso, é preciso conhecer a realidade de cada escola, procurar resolver problemas e recuperar a imagem do Carnaval em Santa Maria. Saio empolgado, esperançoso e com alguns direcionamentos para avançar nos assuntos pertinentes e para resolver problemas de forma objetiva. Vocês têm a responsabilidade da retomada e da continuidade do Carnaval na cidade, pois representam as futuras gerações e não podem deixar que se perca essa cultura popular”, comentou Ramiro Guimarães.

O Seminário também contou com a participação do superintendente de Cultura, Cássio Corbellini, e da chefe de Gabinete da Secretaria de Cultura, Liciane Brun.

Confira o que dizem os representantes das Escolas de Samba que participaram do evento neste sábado:

“Nossa escola tem o projeto “Juntos Somos Um”, que realiza oficinas de samba. Entre algumas ações, em 2020, realizamos o Natal Solidário no Beco da Tela e foram distribuídas 33 cestas e kits para famílias. Outra campanha foi a do material escolar, que destinamos às crianças do Beco e da Vila Maringá. Guardamos, com orgulho, o prêmio de Campeã do Carnaval em 2011. Juntos, queremos promover um Carnaval de excelência, seguro, inspirador, exemplo de diversidade e respeito”.
Anderson Braz, carnavalesco da Mocidade Independente das Dores, que esteve acompanhado do presidente da entidade, Romeu do Nascimento.

“Nós sempre fizemos o Carnaval com a ajuda dos integrantes e também dos patrocinadores que apoiam a Arco Íris. Trabalhamos a inclusão social e fomos a única escola da cidade que colocou na avenida 70 cadeirantes. Nossos valores são o respeito à tradição e olhar para o futuro e para o próximo, pois, juntos, somos mais fortes e vamos além. Sentimos a falta de apoio do Poder Público, mas estamos trilhando o caminho para a mudança”.
Elisângela Garcia Ribeiro, primeira tesoureira da Sociedade Recreativa Cultural Beneficente Arco-Íris. Na oportunidade, também esteve presente o diretor de Carnaval da Arco-Íris, Luis Ricardo.

“Esta é a primeira vez temos uma Secretaria de Cultura com uma proposta inovadora. O que queremos é a integração com o Poder Público. Isso é importante, pois será o diferencial no momento em que cada escola for procurar as empresas privadas para apresentar projeto do Carnaval. Entendemos, também, que o Poder Público não deve dar dinheiro, mas, sim, apoiar, estar junto e apoiando nas mais diversas ações culturais que promovemos. Este Seminário está sendo para fazer um Raio X do Carnaval de Santa Maria.”
Leonardo Ribeiro, presidente da Associação Aliança Pelo Samba, que participou do encontro junto com a vice-presidente Alcione Flores do Amaral.

“Trabalhamos com o objetivo de planejar o desenvolvimento da escola e motivar toda a equipe. Procuramos otimizar os investimentos de marketing para evitar desperdícios e ter bons retornos. Promovemos ações culturais, risoto da diretoria e, mais recentemente, lives para contar a história e mostrar o trabalho da Vila Brasil, além do site da escola já estar em fase de acabamento para divulgar nosso trabalho”.
Sérgio Silva, presidente da Escola de Samba Associação Artística e Cultural Vila Brasil, que também contou com a participação de Cassiana Silva, do Conselho Administrativo da escola.

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