Ministério (2). Em março, ou quando for, não está tão complicado assim resolver a questão
Os interesses dos gloriosos PTB, PR, PV e PC do B, já estão considerados, na formação do ministério do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. O mesmo, aparentemente, está ocorrendo com o PDT (que deve ocupar a Previdência). E se o PP mantiver a pasta das Cidades, da mesma forma.
Problema, problema mesmo, é a insistência do PT (o paulista, aliás) em impor o nome de Martha Suplicy. E é aí, na verdade, todo o enrosco. Mesmo a disputa entre as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado, a primeira querendo um deputado na Saúde, em vez do indicado pelo governador do Rio, que aliás é do partido, poderia ser administrada por Lula. Sobra, então, Martha. E tudo o que ela significa. Se ceder, o Presidente terá que mexer em muita coisa, na medida em que a ex-prefeita paulistana não se contentaria com menos que Educação e Cidades.
Há outros problemas, como o PSB de Ciro Gomes, por exemplo. Mas nada que não se possa resolver. Difícil, mas não impossível. Quem afirma isso, e outras coisas mais, é o comentarista da TV Bandeirantes, Franklin Martins, na página que mantém na internet. É um texto pra lá de didático, tornando possível entender (não concordar, necessariamente) o que se passa na disputa pelos principais cargos do governo federal. Vale a pena conferir:
Reforma ministerial: problemas são menores do que parecem
Colaboradores diretos de Lula acreditam que a reforma ministerial será anunciada na semana que vem, na quinta ou na sexta-feira. O presidente já teria boa parte das mudanças equacionadas e estaria consciente de que os problemas pendentes são daqueles que só tendem a se agravar se ficarem expostos à ação do tempo. Tem razão: reforma ministerial é feito peixe. Depois de alguns dias fora da geladeira, o cheiro é insuportável.
Comecemos pelos ministérios que já estão equacionados. Na cozinha do Palácio do Planalto e no núcleo da equipe econômica permanecem os atuais titulares: Casa Civil (Dilma Roussef), Secretaria-Geral da Presidência (Luiz Dulci), Fazenda (Guido Mantega), Planejamento (Paulo Bernardo) e Banco Central (Henrique Meirelles). Também continuam onde estão os ministros das Relações Exteriores (Celso Amorim), da Cultura (Gilberto Gil), do Meio Ambiente (Marina Silva), do Desenvolvimento Social (Patrus Ananias), do Trabalho (Luiz Marinho), do Turismo (Walfrido Mares Guia), das Comunicações (Hélio Costa), das Minas e Energia (Silas Rondeau), da Ciência e Tecnologia (Sérgio Resende) e do Esporte (Orlando Silva).
Tudo indica que Tarso Genro será o próximo ministro da Justiça e que Alfredo Nascimento retornará aos Transportes. Ao todo, portanto, são dezessete pastas em que o problema está resolvido. Se deixarmos de lado as secretarias especiais (Igualdade Racial, Direitos da Mulher, Direitos Humanos e Pesca), que de ministério só têm o status, e algumas pastas internas, como Advocacia-Geral da União, Corregedoria e Segurança Institucional, restam na prática apenas dez áreas a descoberto: Articulação Institucional, Defesa, Agricultura, Desenvolvimento, Desenvolvimento Agrário, Educação, Integração Nacional, Cidades, Previdência e Saúde.
Quatro delas podem sair da zona de disputa sem maiores traumas. Se o ministro Luiz Fernando Furlan quiser, seguirá comandando o Ministério do Desenvolvimento. Furlan tem dados sinais desencontrados sobre suas intenções, mas muita gente no Palácio do Planalto aposta na sua permanência. Para o Desenvolvimento Agrário, o nome mais forte é o de Walter Pinheiro, da Bahia, deputado mais votado nacionalmente do PT. Para a Articulação Institucional fala-se na possibilidade de que o ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, venha a acumular a função, relativamente esvaziada com a criação do Conselho Político dos presidentes dos partidos da coalizão governista. No caso da Defesa, que geralmente não desperta maior interesse dos partidos, Lula busca um nome de perfil mais institucional do que político.
Os problemas, portanto, tendem a se concentrar em seis pastas: Educação, Integração Nacional, Cidades, Saúde, Previdência e Agricultura. E esses problemas existem em função do quebra-cabeças político. Resumidamente
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