Coluna Observatório: a seção Luneta
Com a reforma política em gestação no Congresso, além dos casos registrados nos textos ao lado, outras pretensões eleitorais serão simplesmente sepultadas.
No PMDB, por exemplo, de nada adiantará a brigalhada que ocorre hoje por uma vaga a deputado estadual representando Santa Maria.
Quem, entre Tubias Calil, Cláudio Rosa, Caio Jordão e Luiz Celso Giacomini, tem prestígio suficiente para estar bem colocado na lista do partido para a Assembléia Legislativa?
O bom, se é que há algo de fato minimamente razoável na proposta, é que ela terminará com pelo menos uma briga: a que opõe as várias tendências internas do PMDB local.
Outro fato (muito bom) inevitável: desaparecerão os capitães Gancho. E por uma prosaica circunstância: os militantes não terão candidatos para apoiar, mas partidos, simplesmente.
Se confirma o que esta coluna já noticiou há um mês: grupo que tem Ferdinando Fernandes como coordenador, junto com José Fernandes, tenta se cacifar na disputa interna do PDT.
Eduardo Barin Faccin, ex-coordenador do DCE da UFSM é o nome apresentado para se contrapor a Selvino Cogo, em torno de quem se busca um improvável consenso no time do falecido Doutor Leonel.
Opinião claudemiriana: na verdade, na verdade, o que os opositores internos no PDT estão querendo é ocupar espaço. Minoritário, mas importante. É o que parece. Mais nada.
Nei Colombo, o candidato independente à presidência do PT de Santa Maria, se considera marginalizado no processo, sendo ignorado pelas correntes que dominam a agremiação, que sequer o estariam convidando para os debates.
Goste ou não o Sindicato dos Professores Municipais, sua atitude de liderar o boicote aos desfiles de 7 e 20 de setembro não são nada além de uma vingança contra a administração municipal. Lucro? Nenhum. Prejuízo, mesmo, só para os alunos.
Eventuais mudanças no secretariado de Valdeci, como resultado da negociação que levou a uma chapa consensual das correntes Ação Democrática e PT Amplo para a direção da sigla esbarra na indisposição de uns e outros para aceitar cargos supostamente menores.
Luiz Carlos Fort seria um dos que teria recusado o cargo que lhe caberia.
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