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Debate. Nos tempos de hoje, não há consenso sobre o que seria desenvolvimento sustentável

O que é “desenvolvimento sustentável”? Expressão muito utilizada, e praticamente consensual até não faz muito, hoje a resposta parece ser bem complicadinha. E foi, sinteticamente, o que discutiu, entre outras coisas, o Cultura na SEDUFSM, evento da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, acontecido nesta quarta-feira.

 

A propósito, confira a cobertura jornalística do encontro, feita pela assessoria de imprensa da Sedufsm. A seguir:

 

“Debatedores discutem a “sustentabilidade”

do planeta no Cultura na SEDUFSM

 

O termo ”desenvolvimento sustentável” é comumente usado para fazer um contraponto à idéia de que há um tipo desenvolvimento insustentável, ou seja, que é predatório e destrutivo. Entretanto, não há muito consenso em relação de como seria esse tipo de desenvolvimento em que houvesse equilíbrio entra exploração e respeito ao ambiente. Esse paradoxo foi tratado na mesa de abertura da edição do Cultura na SEDUFSM desta quarta, 6, no Auditório Sérgio Pires (campus da UFSM), que buscou congregar docentes e/ou pesquisadores de diversas áreas para tratar do tema “A Terra ameaçada. Quais as causas e as soluções?”.  

 

Para o economista e professor do departamento de Extensão Rural da UFSM, Renato Santos de Souza, a idéia apregoada de que “desenvolvimento sustentável” seria o mesmo que estar em harmonia é equivocada. Segundo ele, toda a forma de desenvolvimento é dinâmica e, não haveria como prever impactos futuros. “A economia não é estática”, enfatizou. Falando de área diferente, o professor do departamento de Direito da UFSM, Luis Ernani Bonesso Araújo, concordou com uma das questões levantadas na platéia de que nos atuais marcos econômicos, com a visão preponderante do lucro, não se teria como pensar em sustentabilidade. Apesar de o Brasil ser um dos países com legislação ambiental mais avançada, o fato, segundo Araújo, é que as leis existem apenas para “mitigar” o impacto ambiental, pois “não há atividade humana que não cause impacto ambiental”.

 

Valdo Barcelos, professor do Centro de Educação da UFSM, fez uma exposição em que pretendeu fazer mais interrogações do que apresentar respostas, segundo palavras dele mesmo. Disse que na universidade tem muitas pessoas que acham que têm resposta para tudo, mas, segundo ele, é preciso que individualmente todos nos questionemos. Uma das perguntas que devemos fazer, conforme o educador, é se “é possível um desenvolvimento de forma realmente sustentável”. Barcelos acredita que a sustentabilidade só tem sentido se pensada de uma forma planetária, e não isolada. Ressaltou que muitos dividem essa sustentabilidade nos campos ecológico, político-ideológico, religioso e econômico. Entretanto, para ele, o tema deve ser pensado numa dimensão mais global, que pela ótica ele, é a “dimensão cultural”.

 

DEGRADAÇÃO– Ainda na manhã desta quarta, durante o Cultura na SEDUFSM, foi abordada a segunda mesa temática, que tinha por objetivo discutir a relação “homem x ambiente”. Participaram dela o professor Ricardo Dalmolin, do departamento de Solos da UFSM, que além de apresentar tecnicamente as formas de se conhecer a superfície da terra, denunciou a ignorância de muitos segmentos, que ao não observarem e estudarem os tipos de solos, acabam construindo ou cultivando espécies em locais inadequados, ajudando assim a degradar o ambiente.

 

O professor do departamento de Hidráulica e Saneamento, João Batista Dias de Paiva, ressaltou que a ocupação desordenada das áreas urbanas está entre as principais causas da poluição dos mananciais de água. Paiva considera que há um descaso do poder público nos vários níveis em relação ao problema da água. Um dos exemplos dados por ele é de que as autoridades não se propõem a fazer um monitoramento dos resíduos sólidos na drenagem urbana. O pesquisador várias imagens de arroios poluídos e degradados, entre os quais, o Cadena e o Cancela, em Santa Maria.

 

Fechando a programação da manhã desta quarta, a professora do departamento de Química da UFSM, Marta Tocchetto. Ela também usou elementos gráficos e visuais, com imagens de acidentes que levaram a graves casos de poluição no planeta. Segundo ela, a interação do homem com o ambiente, quando não levado em conta os limites legais pode ter como efeito muito danoso, com conseqüências à fauna, à flora, e ao próprio ser humano. Em torno de 100 pessoas participaram dos debates na manhã desta quarta, do projeto Cultura na SEDUFSM, alusivo ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Os coordenadores das mesas temáticas, pela manhã, tiveram respectivamente os jornalistas Ramiro Guimarães e Candido Otto da Luz

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações da assessoria de imprensa da Sedufsm.

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