ELEIÇÕES 2012. Na primeira hora, repete-se a tranquilidade que houve durante toda a campanha

O editor esteve até há pouco na rua. Cumpriu sua obrigação, votou, como há mais de muitos anos, na Corsan, seção número 19. Era a 41ª Zona Eleitoral. Agora, a 147ª. Encontrou uma fiscal da aliança liderada por Cezar Schirmer (PMDB). Maria Helena, que já esteve lá há quatro anos. Veterana militante, e que estava com um sorriso no rosto. Por acreditar, é possível supor, na vitória do candidato dela. Mas, mais que isso, com a alegria de um dia diferente.

Ou nem tão diferente. Na prefeitura, por exemplo, onde há meia dúzia de seções eleitorais, duas filas. Curtas filas. E absoluta tranquilidade no trabalho dos mesários. Uma, aparentemente braba (mas, certamente, apenas correta e reta no cumprimento da lei), vetava a camiseta de candidato ou partido ou aliança. Como manda a legislação. Compreensão absoluta por parte dos circundantes.

Aliás, a calma vigente na cidade é apenas a continuação do que se viu na campanha eleitoral. Os últimos três meses assim foram, em Santa Maria. Uma tranquilidade para a qual há explicações. Que ainda serão dadas, obviamente, depois do pleito. Agora, não é conveniente. Mas perceptível a olho nu.

A sensação de bonança é tanta que, na manhã de ontem, na boca do calçadão, palco de muitos embates, se viram dois grupos muito grandes, passando um pelo outro, com muitas palavras de ordem – algo agressivas, talvez, em outros tempos – e que levaram apenas um a levantar a voz mais que o outro. Nada adicional.

Será assim até o final do pleito, às 5 da tarde? É bastante provável. Como também depois, dado conhecimento do resultado. Ah, e muita festa, dos 23 vencedores: prefeito, vice, vereadores. E seus apoiadores. Só isso. É a democracia, enfim.