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ITAARA. Prefeito Silvio Weber chama a Polícia Civil para realizar uma busca no Centro Administrativo

Troca de e-mails entre servidor e membro de CPI provocaram ação de Weber

Prefeito Silvio Weber, que é alvo de uma CPI no Legislativo, tenta dar fim à sangria no governo municipal (Foto Divulgação)

Por Maiquel Rosauro

O clima anda agitado na Prefeitura de Itaara. A Polícia Civil realizou buscas no Centro Administrativo, nesta quarta-feira (23) a pedido do prefeito Silvio Weber (PSB), frente a possíveis irregularidades que teriam sido descobertas por uma consultoria.

Para entender a história é preciso voltar no tempo. O ponto de partida foi em 24 de março, quando este Site noticiou com exclusividade a EXONERAÇÃO de cinco cargos de confiança (CCs) do governo Weber. As demissões estavam relacionadas a divergências em relação a questões administrativas e ao andamento das tratativas que a Prefeitura realizava com empresários para reabrir o Parque Oásis.

Diante dos fatos, a Câmara de Vereadores de Itaara não demorou para abrir uma CPI para investigar supostas irregularidades relatadas nas cartas de exoneração dos ex-servidores, sobretudo envolvendo a pressão para dar andamento a processos licitatórios.

A situação começou a esquentar na semana passada, quando o Legislativo resolveu transmitir as oitivas pelo YouTube. Na página estão disponibilizados cinco depoimentos que narram possíveis irregularidades na forma de contratação de uma empresa para a produção de um vídeo sobre as potencialidades turísticas do município. Os depoentes indicam que foram puladas etapas no processo.

O vídeo com o maior número de acessos é a oitiva de uma funcionária da Prefeitura que demonstra desconhecimento sobre sua função como fiscal de contrato.

O Site apurou que, frente à ofensiva da CPI, a Prefeitura contratou uma consultoria para promover uma varredura interna e monitorar de onde vazavam informações sensíveis ao governo. Teriam sido descobertos e-mails trocados entre um servidor e um vereador membro da CPI, que incluiria sugestões de perguntas que deveriam ser feitas nas oitivas.

Com a autorização do prefeito, a consultoria chamou a polícia, que, por sua vez, comunicou o Ministério Público. A Prefeitura, agora, deverá abrir uma sindicância.

O clima, ao menos no Executivo, é de que a situação virou no acirrado jogo político de Itaara. Mais desdobramentos são esperados nos próximos dias.

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