Material de Assessoria de Imprensa / Com fotos de Divulgação
Ricardo da Silva Mayer, de Santa Maria (RS), pesquisa sobre bombas de chimarrão desde 2014 e está prestes a publicar o primeiro livro dedicado ao tema. Parece incrível, mas até agora não existia uma obra específica sobre este objeto tão importante e familiar para cultura do Sul do Brasil e, ao mesmo tempo, tão pouco conhecido.
“Bombas de Chimarrão – Origens, Tradição e Cotidiano” tem 80 páginas coloridas, cerca de 150 imagens, e é resultado da investigação do autor durante o Mestrado em Patrimônio Cultural na Universidade Federal de Santa Maria, de 2017 a 2018. A pesquisa derivou numa exposição itinerante apresentada em Santa Maria, São Pedro do Sul, Ijuí, Bagé e Porto Alegre em 2019. A pandemia frustrou planos de expor em outras cidades, outros estados e também no exterior. O autor tinha um convite para expor em Paris, por exemplo.
A publicação possibilita agora levar o resultado das pesquisas a muito mais lugares e compartilhar o conhecimento com pessoas que não puderam visitar as exposições. Além, é claro, de deixar um registro para as gerações futuras. Origens, tradição e cotidiano são os três eixos do conteúdo. Uma pesquisa documental, em livros e documentos a partir do século 16, em várias línguas, e imagens pouco conhecidas datadas a partir do século 18, revelou dados surpreendentes sobre a origem do artefato, colocando em xeque a ideia da origem indígena da bomba.
O autor observa que, no Brasil, durante o século 19, o desenvolvimento das bombas coincide com o estabelecimento das tradições gaúchas e a estética da prataria regional, conforme revelam peças localizadas e fotografadas em museus e coleções particulares. Aliás, foi graças a colecionadores que Mayer conseguiu registrar modelos incomuns de bombas, já que os museus brasileiros possuem poucos artefatos representativos da cultura do mate. Segundo Mayer, o melhor acervo sobre mate existente no Brasil está no Museu Paranaense em Curitiba.
Ele investigou a relação que as pessoas têm hoje com as bombas que guardam e usam em seu dia a dia, igualmente registradas como objetos de grande relevância cultural. Frequentemente são artefatos cheios de significado pois, quando recebidos como presente ou herança de família, adquirem valor afetivo e ativam memórias dos antepassados e de momentos especiais da vida dos usuários.
Com texto acessível, o livro foi concebido para ser atraente tanto para pessoas ligadas à cultura tradicional e apreciadores do chimarrão quanto para os interessados em história, patrimônio cultural, artes e design. Afinal, a bomba de chimarrão é um objeto que pode ser admirado sob vários pontos de vista e por um público muito diverso, já que faz parte do cotidiano de quase toda a gente no Sul do Brasil, nos países vizinhos e também mundo afora.
COMO APOIAR A EDIÇÃO
Para que este livro seja editado, o autor está fazendo uma captação pelo Catarse, plataforma que tem 10 anos de existência e foi pioneira em trazer o modelo de financiamento coletivo (crowdfunding) baseado em recompensas para o Brasil. O sistema já viabilizou a realização de mais de 15 mil projetos culturais.
Há várias formas de apoiar a edição. Por exemplo, comprando antecipadamente um exemplar autografado (R$ 60), o leitor recebe o livro em casa e ainda tem como recompensa seu nome na lista de apoiadores impressa no livro. Os leitores podem também optar por pacotes com dois ou quatro livros. Para livrarias, lojas especializadas em erva-mate e lojas de artigos típicos, há a opção de receber exemplares com um custo unitário adequado para revenda. Para empresas que desejem ter sua marca associada à publicação, há pacotes que dão direito a inserção do logotipo e divulgação nas redes sociais do projeto.
O lançamento está previsto para setembro de 2021.
SOBRE O AUTOR
Ricardo da Silva Mayer é designer gráfico com mais de 30 anos de experiência profissional e mestre em Patrimônio Cultural pela UFSM, atualmente professor voluntário na pós-graduação em Design de Superfície da mesma instituição. Realizou a pesquisa, a elaboração do conteúdo, a coleta de imagens, as fotografias das peças e todo o design gráfico do livro.
Instagram e Facebook: @livrobombasdechimarrao
Catarse: AQUI
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