Cai o mito? Aumenta popularidade de Lula entre os brasileiros de mais renda e educação formal
Diz-se que Luiz Inácio Lula da Silva sustenta seus elevados índices de popularidade, inusitados na história recente do Brasil para um presidente que já está no quinto ano de mandato, com a relação privilegiada que mantém com os mais pobres. Tudo decorrente, claro, de uma política populista, cujo ícone é o Bolsa Família.
É. Pode ser. Mas talvez não seja. Dê uma conferida em reportagem assinada por Maurício Dias, publicada pela revista Carta Capital. A seguir:
Lula flerta com as elites
Cresce a aprovação ao governo e ao presidente entre os de maior renda e os mais escolarizados
Apesar das recentes derrotas políticas no Congresso, a pesquisa VoxPopuli/CartaCapital/TV Bandeirantes mostra que o presidente Lula fecha 2007, o primeiro ano do segundo mandato, com apoio expressivo de Norte a Sul e de Leste a Oeste do País. Os números sorriem tanto para a atuação do governo, que alcança a aprovação de 60% da população, quanto para o desempenho pessoal do presidente, que, na soma das avaliações favoráveis – ótimo, bom e regular positivo , rompe a barreira dos 70% de adesão.
Até aí não há nada exatamente novo. A novidade que começa a se consolidar é a da existência de uma lenta e gradual aproximação entre aqueles brasileiros com renda familiar acima de dez salários mínimos, genericamente identificados como os mais ricos, e o operário que virou presidente. Os brasileiros que estão no topo da pirâmide social ensaiam um movimento político tímido em direção ao comportamento da base, onde Lula tem sólida maioria. Em outras palavras, parte da elite brasileira flerta de novo com o presidente.
A aprovação (47%) do governo Lula ainda é menor do que a desaprovação (50%) entre a população mais rica. Uma diferença de três pontos porcentuais que fica quase dentro na margem de erro da pesquisa, calculada em 2,2%. A aprovação reaproximou-se dos 48% do começo do ano. Em julho, o fosso aumentou: 51% dos mais ricos desaprovavam contra 42% que aprovavam. Essa distância marca, nos tempos mais recentes, o maior distanciamento entre essa parcela da população e Lula.
Por que julho? As férias e a frustração de um inverno que não veio teriam acirrado os ânimos da classe média e dos ricos contra o governo?
EM TEMPO: a íntegra da reportagem só pode ser lida na versão impressa, que está nas bancas de Santa Maria
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui outras informações oriundas da revista Carta Capital.
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