Reformas. Todo mundo quer e sabe por que. O problema é o quanto. E o como. E o quando
Não há um só político, com ou sem mandato, que não exalte a necessidade de uma reforma política. É quase como a reforma agrária. Todos concordam com a obviedade. O difícil, e é quando a porca entorta o rabo, é quando se vai para o detalhe. Como fazer, uma e outra? De que maneira modificar algo que, para os que vão votar, está dando certo – na medida em que, como é hoje, eles se elegeram. No caso da questão do campo, há o privilégio – até hoje ninguém se acertou, para ficar num único exemplo, no que significa ser uma terra produtiva.
Pelo parágrafo anterior, você já pôde perceber o quão difícil é – se algum dia será possível – mudar uma legislação antiga e, mais que isso, insuficiente. E, mais ainda, predadora das boas intenções e do interesse da sociedade. E isso que se está falando de política, tema que, gostando ou não, é parte do cotidiano de todo cidadão.
Agora, na economia, então. Há os liberais, os neoliberais, os progressistas, os conservadores, os desenvolvimentistas e tantos outros istas. De forma que estabelecer um projeto econômico nacional minimamente majoritário (consenso não, por favor, que isso não existe nem seria desejável) é pouco mais que um sonho.
De qualquer forma, é importante ressalvar o fato de que aumenta o número de defensores das reformas, tanto no âmbito político quanto no econômico, de um projeto de desenvolvimento (veja, abaixo, a sugestão de leitura). Isso, esse falar habitual, pode levar a alguma coisa em algum momento. Mesmo que parcialmente.
Porém, que ninguém duvide, qualquer mudança somente haverá numa sociedade mobilizada. E não só no andar de cima, aquele que tem acesso à TV paga ou à internet ou à educação superior ou a qualquer outro instrumento das elites. Mas, sobretudo, no andar de baixo, ou mesmo o subsolo. Sem esse tipo de mobilização, esqueça. Ficará tudo
SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem Frederico Antunes destaca necessidade de reformas, em texto assinado pelo jornalista Gilberto Jasper, da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.
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