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NA PRAÇA. Entidades e movimentos promovem ato em honra às mulheres negras, latinas e caribenhas

Atividade vai começar às 10 da manhã deste sábado, na “Saldanha Marinho”

Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (*)

Neste sábado, 24 de julho, ocorre em Santa Maria o ato público “As vozes das mulheres negras transformando o mundo”. O evento acontece a partir das 10h, na Praça Saldanha Marinho, sob a organização de entidades como o grupo Mulheres Negras SM, em parceria com Práxis – Educação Popular, Movimento Negro Unificado (MNU), Associação Ara Dudu, CORAP, coletivos Marias Bonitas e Dandaras. O ato é uma alusão ao dia 25 de julho, reconhecido como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Na programação estão previstas uma roda de conversa, intervenções artísticas e outras ações que visam ao compartilhamento de reflexões sobre os desafios da mulher negra na sociedade atual. Isadora Bispo, da Associação Ara Dudu e do MNU, afirma que a mulher negra é bem mais afetada pela exclusão social. “São elas que ocupam as lideranças de famílias nas periferias. Também são as mulheres negras que despontam nos principais índices de vulnerabilidade social. E são elas que ocupam as estatísticas que mais sofrem violência doméstica no Brasil”. Em função de tudo isso, destaca Isadora, o 25 de julho é um dia para que sejam ouvidas as vozes dessas mulheres negras.

As entidades organizadoras ressaltam que o ato de sábado, às 10h, na praça Saldanha Marinho, seguirá as normas de prevenção à Covid-19, tendo, entre outros cuidados, o uso de máscara e álcool em gel.
Sobre o dia 25 de julho
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha nasceu em 1992 em um encontro de mulheres negras em Santo Domingos, na República Dominicana. Elas definiram a data e criaram uma rede para pressionar a Organização das Nações Unidas (ONU) a assumir a luta contra as opressões de raça e gênero.
A população negra no Brasil corresponde à maioria: 54%, segundo o IBGE. De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Porém, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional, principalmente as mulheres, também é a que mais sofre com os vários tipos de violência. A mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de feminicídio, das violências doméstica, obstétrica e da mortalidade materna, além de estar na base da pirâmide socioeconômica do país.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

(*) Com informações da revista ‘Marie Claire’ e imagem de Divulgação.

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