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E fez-se a luz. O que têm em comum Brizola, Britto e a Contribuição para a Iluminação Pública

”Antonio Britto, uma dessas figurinhas bizarras da política, surfou a onda neoliberal e, contando lorotas aos gaúchos, elegeu-se governador do estado pelo PMDB, com um vice tucano e a companhia de uma penca de partidos. Sua imagem dizendo “todos os dias contam mentiras, que vou privatizar a CEEE e a CRT, na esperança de enganar os gaúchos” foi presença constante nas últimas campanhas eleitorais. Com toda a sinceridade, elas dispensam comentários, pois falam por si mesmas.

Eleito, Britto tratou de escancarar quem era o mentiroso. Privatizou a CRT antes mesmo de seu mentor, FHC, fazer o mesmo com toda a telefonia brasileira; dividiu a CEEE em três e entregou o filé para empresas estrangeiras. E certamente faria o mesmo com a Corsan e o Banrisul, se não tivesse perdido as eleições em 1998. Agora, talvez a destemperada Yeda tenha a chance de terminar o serviço…

Talvez o leitor esteja se perguntando “sim, e daí?”: Brizola já morreu, a CEEE deixou estas bandas, Britto curte o ostracismo n’alguma praia paradisíaca, os partidos de sempre voltaram a governar os gaúchos sem nenhum resultado positivo (a marca do governo Rigotto é o décimo-terceiro por empréstimo) e a dama-de-ferro bandeirante governa os gaúchos.”


Os parágrafos acima são parte do artigo ”Os culpados”, do colaborador dominical deste site, Luciano Ribas. Basta ir à caixa de “Artigos”, ao lado, para lê-lo na íntegra. Boa leitura!

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