Os bancários estão em greve, no país inteiro, há duas semanas. Por enquanto, não há acordo. Os bancos e seus representantes mantêm a proposta de 4,qualquer coisa de aumento, enquanto os trabalhadores, entre outras reivindicações, pedem 11% de reajuste salarial.
De todo modo, os representantes legais e políticos dos sindicatos da categoria já festejam a adesão inédita. Pelo menos nos últimos 20 anos. Os detalhes vêm através da assessoria de imprensa do sindicato de Santa Maria e região. A seguir:
“A greve dos bancários está ganhando contornos históricos. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está já é a maior greve dos últimos 20 anos. E Santa Maria e região não ficam para trás. O movimento vem ganhando adesão de novas agências a cada dia.
O Sindicato dos Bancários ampliou a paralisação nos bancos privados nesta quinta-feira. Três agências do Itaú em Santa Maria (Centro, Rio Branco e Medianeira) estão fechadas.
Nos bancos públicos, o movimento é ainda mais intenso. Nesta quinta, todas as agências da Caixa Econômica Federal em Santa Maria estão fechadas. O mesmo ocorre em Agudo, Faxinal do Soturno, Júlio de Castilhos, São Sepé, Tupanciretã, São Pedro do Sul, Jaguari e Restinga Seca.
No Banrisul, as agências Centro e Camobi estão com atendimento parcial. Já as agências Medianeira, Dores, Bozano, Tancredo Neves, PAB Fórum SM e PAB Prefeitura Municipal de Santa Maria estão em greve. Na região, Agudo, Faxinal do Soturno, Júlio de Castilhos, Dona Francisca, São João do Polêsine, PAB Prefeitura Municipal de Agudo e PAB Paraíso do Sul estão sem atendimento.
O movimento também foi ampliado no Banco do Brasil. As agências Centro e Niederauer estão paralisadas em Santa Maria, enquanto as agências Presidente Vargas, Medianeira e Mariano da Rocha estão com atendimento parcial. Na região, Faxinal do Soturno, Júlio de Castilhos (parcial), Jaguari, São Sepé e São Vicente do Sul estão em greve.
Como a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) continua sem apresentar nova proposta salarial, a tendência é o movimento grevista crescer ainda mais nos próximos dias. Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego e mais contratações, entre outras coisas. A Fenaban oferece 4,29% de aumento.”
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