Por Prefeitura de Tupanciretã
Dia 10 de agosto foi um momento marcante e histórico para Tupanciretã. Foi o dia em que a 1ª Escola Municipal Cívico Militar foi inaugurada.
Carregando o nome de uma das figuras mais comprometidas com a causa social em Tupanciretã, a EMEFCV Cel. Marcial Gonçalves Terra, teve seu momento de estreia marcado por grande emoção.
Autoridades do Estado, da região, do município, do Comando do Exército e Comando Regional da Brigada Militar participaram da solenidade, entre eles o deputado estadual Luciano Zucco (PSL), autor da lei que implanta no Rio Grande do Sul o modelo da escola cívico-militar.
O hasteamento das bandeiras foi realizado pelo presidente da Câmara, Chico Cancian, prefeito Gustavo Terra e deputado Zucco.
Os alunos da Escola Cívico Militar fizeram a sua demonstração de respeito e reconhecimento ao ato solene, com a realização dos exercícios de Ordem Unida do Exército Brasileiro.
Em seu discurso a secretária de Educação, Rosani Didoné, disse que a escola foi idealizada para formar lideranças para um novo amanhã.
“Somente a Escola é capaz de construir cidadãos comprometidos com a cidadania, com a justiça e com a paz”, disse Rosani.
O prefeito entregou os certificados para os “Amigos da Escola” que fizeram doações para a aquisição das fardas dos alunos.
A Banda da “Divisão Encouraçada” da 3ª Divisão do Exército tornou o momento ainda mais especial com a apresentação de diferentes músicas, Hino Nacional e Hino do Rio Grande do Sul.
O Conselho Municipal de Educação, após o pronunciamento da presidente Alia Rodrigues, fez a entrega oficial ao prefeito e a secretária Rosani, do parecer do conselho que insere a escola no Sistema Municipal de Ensino.
O padre Cristiano Quatrin juntamente com o bispo Carlos Moraes, trouxe palavras de bênção à escola, a este momento de inauguração do educandário.
Encerrando este marco, o prefeito salientou a necessidade do resgate de um ensino de valores, o qual será desenvolvido na Escola Cívico Militar.
“Para mim os professores sempre foram como pais na sala de aula, eles sempre impuseram respeito, e houve uma depredação social nas últimas décadas que desestruturam a nossa sociedade, a nossa pátria, a nossa família, onde a palavra respeito perdeu o sentido, e perdeu o uso principalmente, e isso sempre me incomodou, porque eu fui educado no respeito e nos princípios”, disse Terra.
Por fim, o prefeito fez um agradecimento especial aos pais que acreditaram neste projeto e trouxeram seus filhos, mesmo que no meio do ano letivo para um novo ambiente escolar.
Será que vão seguir a LDB, ou será um mini-quartel, vai haver democracia, a disciplina da escola civil é a disciplina do conteúdo e não simplesmente dizer sim senhor, não senhor. Como vai ser contada a história da Ditadura militar no Brasil. O que o Brasil precisa não é uma escola militar, mas uma escola civil com professores capacitados e com infra-estrutura condizente para a aprendizagem. Espero que forme cidadãos críticos, e não gados domesticados. Jamais daria aula numa escola cívico-militar. Não precisamos ser tutelados por militares.