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ESTADO. Educadores estaduais de Santa Maria registram boletim de ocorrência contra Sartori

Educadores registraram um crime de desobediência, já que há uma liminar que proíbe o Estado de parcelar os salários. Foto Maiquel Rosauro

Por Maiquel Rosauro

O parcelamento de salários dos servidores estaduais se tornou um caso de polícia. Após receberem, na quinta (31), uma parcela de R$ 350 do vencimento, educadores do Estado registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), em Santa Maria, no início da noite dessa sexta (1º), contra o governador José Ivo Sartori (PMDB). Ato semelhante também se repetiu em outros municípios gaúchos.

Na manhã de sexta, os educadores fizeram um protesto no Centro da cidade. A concentração ocorreu na Praça Saldanha Marinho e também houve momentos em que o trânsito foi paralisado.

À tarde, em assembleia geral promovida pelo 2º Núcleo do CPERS/Sindicato, no Instituto de Educação Olavo Bilac, os educadores aprovaram greve até a integralização dos salários de todos os servidores, com retorno das aulas em períodos reduzidos até o fim do mês. A proposta será levada para assembleia geral que irá ocorrer na manhã de terça (5), na Praça da Matriz, em Porto Alegre.

Após o fim da assembleia, os educadores saíram em marcha até a DPPA. Um carro de som acompanhou a passeata. O diretor geral do 2º Núcleo, Rafael Torres, foi o comunicante da ocorrência.

“Vamos anexar o nome dos mais de 4 mil sócios do 2º Núcleo que encontram-se na mesma condição de descaso. Foi registrado um crime de desobediência, pois o governador não cumpre uma liminar que proíbe o parcelamento dos salários”, explica Torres.

Na segunda-feira (4), dia de paralisação, o 2º Núcleo voltará a mobilizar a categoria. Pela manhã, está previsto um ato no Bilac. À tarde, o protesto está marcado para a Escola Cilon Rosa.

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2 Comentários

  1. Inquérito contra governador corre no STJ, precisa de autorização do mesmo para ir adiante (resumo: vai dar nada). Ou seja, o “ato simbólico” é a ignorância aproveitando-se da ignorância, com uma “forcinha” da mídia (…). Aí alguém vai dizer “queria que eles fizessem o quê”. Resposta: são sindicalistas, são pagos (em suaves prestações) para pensar nisto. Ou contratam uma consultoria, ou utilizam aquele negócio que só usam para separar as orelhas.

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