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LÁ DO FUNDO. O sucesso de Manuela, os votos na legenda, mais uma incursão do PP/SM e nada de CRS

No auditório da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), uma plateia para lá de atenta, ouviu as manifestações de Manuela

Por CLAUDEMIR PEREIRA (com fotos de Reprodução e Divulgação), Editor do Site

– Se havia alguma dúvida, aparentemente ela foi extinta sábado. A ex-deputada e ex-candidata a vice-presidente da República, Manuela D’Ávila, é a grande musa da Esquerda, pelo menos em Santa Maria.

– E há duas razões bem objetivas para isso: sua inequívoca capacidade de articulação política, que a coloca como o principal nome do PC do B gaúcho é uma delas.

– A outra é óbvia para quem a conhece: seu indiscutível carisma, que cativa homens e mulheres para bem além das questões da política.

– E por que a dúvida sumiu, pelo menos na boca do monte? A passagem de Manuela por aqui na manhã de sábado pode ser resumida numa palavra: sucesso de publico.

– A militante esteve em dois lugares. Em ambos autografou seu livro, “Revolução Laura”. No primeiro, na sede da Sedufsm, também participou de um debate sobre “Resistência e Feminismo”.

– Tanto na Seção Sindical dos Docentes quanto na Livraria Santos, do Monet, o segundo local em que esteve, a tietagem foi explícita e dá bem a medida da popularidade de Manuela.

A ex-candidata a Vice-Presidente esteve na cidade para, além desse debate, também lançar e autografar o seu livro, “Revolução Laura”

– Uma curiosidade, para quem eventualmente não acha (equivocadamente) importante o chamado “voto de legenda”, quando o eleitor não escolhe candidato a vereador e opta apenas pelo núemero do Partido.

– Quem a produziu, num comentário para o site, foi um leitor que usa o “apelido” O Brando, que traz os campeões desse tipo de voto em 2016.

– São eles, pela ordem: PT, 3.146 votos; PSDB,  2.098; PSB, 1.017; PDT, 834; e SD,  689. Adivinha o que esse quinteto tem em comum? Sim, senhores, todos apresentavam candidato a Prefeito.

– Essa é a principal razão por que a maioria dos partidos, embora talvez até não queiram, se vejam obrigadas a lancer nome ao Centro Administrativo. Afinal, são proibidas as alianças à Câmara.

– Alguém viu aí o MDB nesta relação de campeões de votos na legenda, em 2016? É verdade, não está nela. E é mais uma razão para que o partido tenha um nome em 2020. Se bem que…

– A propósito, quem avança bastante na ideia de concorrer à Prefeitura, como se sabe, é o PP. Que não passa uma semana sem promover reuniões e filiações.

– Na última quarta, dia 11, por exemplo, os Progressistas estiveram num tradicional reduto do voto conservador, o distrito de Arroio do Só. Lá, inclusive, mais alguns novos alistamentos aconteceram.

– Chama a atenção, de novo, o fato de lideranças importantes da agremiação comparecerem, juntas, a esses eventos. E a foto acima é um exemplo disso.

– No encontro de Arroio do Só, além do presidente Mauro Bakof, foram vários outros dirigentes, como a secretária Sandra Rebelato e a presidente da Câmara, Cida Brizola.

– Esta última, por sinal, é por muitos considerada o “plano B”, se Sérgio Roberto Cechin, atual vice-prefeito, não concordar em concorrer à Prefeitura.

– Para fechar: agora, sim, falta pouco para fechar a conta dos Cargos de Confiança regionais com sede em Santa Maria. E o que está restando é um pra lá de graúdo, a Coordenadoria Regional de Saúde.

– Só depois se poderá fazer avaliação mais precisa da correlação de forças por aqui, entre os partidos que apoiam o governador Eduardo Leite. Até lá, melhor relativizar queixas ouvidas aqui e ali.

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2 Comentários

  1. Platéia para lá de atenta. Grande musa da esquerda. Inequívoca capacidade de articulação política. Principal nome do partido. Indiscutível carisma que cativa. Sucesso de público. Popularidade. Tietagem explicita.
    Meu argumento naquele comentário era que mudanças na legislação tornavam mais interessantes votos nos candidatos do que na legenda. Problema é que a votação em legenda não reflete na composição. Verificando a composição do Casarão segundo as urnas (não a atual que tem suplentes) verifica-se que PT e PSDB de fato tem bancadas maiores. Só que a correlação acaba aí. PSB tem um edil, PDT tem um edil. Mesmo número tem o DEM, o PSD, a Rede, nenhum com candidato a prefeito. PP tem dois, PTB tem dois. Solidariedade não emplacou. PMDB sem candidato a prefeitura emplacou três. PPL não emplacou.
    Alás, PMDB no nível nacional sempre teve bancada considerável mesmo sem candidato a presidente. Recursos eleitorais são distribuídos conforme o tamanho da bancada e a estrutura do partido conta muito.
    Alás, na aldeia tem gente que vai ter problema para se reeleger. Maneco, Mortari, Alemão, Tia da Moto, Jorjão, Ovidio e Deili.
    Conclusão possível é que um candidato a prefeito competitivo influencia, só que o fato do candidato ser competitivo é reflexo de outros fatores.

  2. Quantas pessoas estavam no evento com Manuela? o sucesso de publico não tem fotos? Nesta reportagem casualmente nenhum registro de público pu imagem?

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