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LEGISLATIVO. CCJ instaura processo disciplinar contra o seu Presidente, edil João Ricardo Vargas

Marina Callegaro, Pablo Pacheco e Admar Pozzobom formam a subcomissão

Presidente João Ricardo Vargas responderá “por excessos ocorridos” em polêmica sessão do dia 12 de agosto (Foto Gabriela Neto)

Por Maiquel Rosauro

O presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, João Ricardo Vargas (PP), é alvo de um processo disciplinar dentro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O procedimento tem origem em uma requisição protocolada pelo advogado Jonas Stecca, frente à polêmica sessão de 12 agosto, quando o progressista chamou Ricardo Blattes (PT) para “conversar” na garagem após uma acalorada discussão (AQUI).

O ouvidor da CCJ e vice-presidente da Casa, Paulo Ricardo Pedroso (PSB), apresentou parecer pelo arquivamento da representação contra Vargas (AQUI), em reunião nesta terça-feira (31). No documento, o socialista confirmou o convite para conversa reservada na garagem, mas suavizou os acontecimentos.

“Não chama para nenhum local isolado, não chama para qualquer outro fato que não seja uma conversa reservada. Diversos outros vereadores presenciaram o fato. A garagem é iluminada, aberta e qualquer um poderia transitar por lá. Resta claro que se tratou apenas de um chamado para uma conversa privada, longe das câmeras e do Plenário, nada mais”, diz trecho do relatório.

Os vereadores Alexandre Vargas (Republicanos), Marina Callegaro (PT) e Admar Pozzobom (PSDB) votaram contra o parecer. Apenas Pablo Pacheco (PP) acompanhou o voto do relator. O presidente da CCJ, Tubias Calil (MDB) não participou da reunião porque está viajando e Blattes declarou estar impedido de votar porque tem participação nos atos que levaram à representação contra Vargas. Placar final, 3×2 para a derrubada do relatório.

Desta forma, Admar, que é o vice-presidente da CCJ, designou uma subcomissão formada por cada representante dos blocos parlamentares. O colegiado será composto por Marina, do Bloco Propositivo; Pacheco, Bloco de Oposição; e o próprio Admar, Bloco de Situação. O colegiado pode concluir pelo arquivamento até cassação, passando por advertência e suspensão.

“Sangrando”

A decisão da CCJ não agradou o presidente da Casa. Tão logo chegou ao Plenário para a sessão ordinária, Vargas discutiu com Alexandre Pinzon Vargas e, como acontece quando é contrariado, saiu brabo e não conduziu os trabalhos. Quem realizou a abertura da Ordem do Dia foi Paulo Ricardo.

Não demorou para o vereador Werner Rempel (PCdoB) solicitar um intervalo e todos os vereadores se reuniram às portas fechadas. Sobraram farpas no encontro reservado.

Vargas, conforme o Site apurou junto a fontes no Parlamento, teria dito que se sente perseguido e apontou que alguns vereadores estão tentando fazer ele “sangrar”.

Após a reunião, o presidente voltou ao Plenário e conduziu a sessão até o final.

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Um Comentário

  1. Edis ‘causando’ como sempre. Por algum motivo este assunto não preocupa porque não muda nada na vida das pessoas aqui fora.
    Resumo da ópera, e o Elefante Branco? Ou alguém ainda confia nos anuncios periodicos que não saem do papel? Como o ‘Distrito Criativo’, já fizeram publicidade com alerta que é ‘projeto de longo prazo’ e o objetivo (vide Diario Vermelho, radio Comunismo Dia e Noite, Partido dos Herdeiros da Aldeia) é lançar candidato a campanha de 2024 (pelo numero quem deve ganhar não é o Cavalo do Comissário, é outro bicho). Nenhum problema, para substituir Cladistone, o indigesto, Décimo é o que basta, não precisa nem ser o Primeiro.

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