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MEMÓRIA. Velório de Guido Isaia inicia ao meio dia. Prefeitura decreta Luto Oficial nesta quarta em SM

Perda do empreendedor e incentivador das coisas daqui comove Santa Maria

Guido estava internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo desde 16 de setembro e morreu às 22h58min de ontem, 21 (foto Arquivo Pessoal)

Repercute fortemente na comunidade, e nem poderia ser diferente, dadas as características pessoais e empresariais dele, a morte, no final da noite passada, de Guido Cechela Isaia (detalhes, AQUI). A prefeitura municipal, inclusive, na manhã de hoje, decretou luto oficial.

As cerimônias fúnebres serão públicas a partir do meio dia, e até as 4 da tarde, quando o corpo será encaminhado, atendendo a um pedido dele, para cremação. O velório acontece na Capela Diamante das salas velatorias AM Brum Angelus (Avenida Helvio Basso, 1.519), das 12h às 16h.

A seguir você confere o material distribuído pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura, com informações sobre Guido Cechela Isaia e o luto oficial decretado. Acompanhe:

Prefeitura decreta luto oficial pela morte do empresário Guido Cechella Isaia

A Prefeitura de Santa Maria decreta luto oficial de um dia pela morte do empresário Guido Cechella Isaia, 83 anos, um dos diretores da Eny Calçados e presidente da Fundação Eny. Nascido em Santa Maria, Guido estava internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo desde 16 de setembro e morreu na noite desta terça-feira (21).

Guido Isaia foi um incentivador cultural e se orgulhava de ter incentivado muitos artistas e autores santa-marienses e projetos locais por meio da Fundação Eny, que ajudou a criar e presidiu até a sua morte. Foi o homenageado da Feira do Livro de 2020, diretor da Rádio Imembuí, da Orquestra Sinfônica, fotografou diversos espetáculos da escola de Teatro Leopoldo Froes. 

Guido foi um dos sete filhos de Salvador Isaia e Edith Cechella Isaia. Além dele, o casal teve os filhos Yolanda, Salvador Junior, Suzana, Geraldo, Inês e Rafael. Mesmo conhecendo a maioria dos países, orgulhava-se de ter morado a vida toda na mesma casa onde nasceu, na Rua Silva Jardim. 

Quando nasceu, seu pai já era dono de uma ainda modesta loja de calçados, que deu origem à Eny Calçados. Tinha 15 anos quando Salvador Isaia o chamou para ajudar na Eny. Seu trabalho inicial era ir com o carroceiro buscar as caixas de madeira que chegavam de trem na Gare, carregadas de calçados. Depois, tornou-se um grande parceiro de seu pai nos negócios. Com o pai, Salvador Isaia, não aprendeu apenas sobre os negócios, também teve importantes lições sobre solidariedade e integração com a comunidade. Foi assim que surgiu a Fundação Eny, em 1994. 

Com o avô Luiz Cechella, aprendeu a trabalhar com a serra, entalhando madeira. O outro avô, José Isaia, um fotógrafo italiano, fez o possível para manter a sua curiosidade distante dos seus equipamentos fotográficos, mas na verdade, o avô só alimentou a vontade de Guido conhecer mais as câmeras. Com seu avô José e com seu pai, transformou a curiosidade pela fotografia em uma paixão. Passou a registrar a cidade em diferentes épocas, fez fotos de todo jeito, até lá do céu, e aprendeu também a pilotar. 

Guido e seu pai também fizeram registros fílmicos de Santa Maria e da família Isaia. Em 2017, eles foram digitalizados por meio de um projeto da Fundação Eny e disponibilizados no Youtube da Eny Calçados.

Iniciou os estudos no Colégio Franciscano Sant’Anna onde teve aulas iniciais de música e começou a estudar piano e acordeom. Depois foi estudar no Colégio Marista Santa Maria, onde cursou o Científico e, depois, o Ginásio. No Científico, se formou contador em 1955. Sua turma realizou vários encontros e, volta e meia, algum amigo aparecia no escritório da Eny Calçados para visitá-lo. 

Foi casado com Norma Beatriz da Fonseca Isaia por 57 anos. Ele contava que Norma não foi só seu amor de adolescência, e sim, um amor para a vida inteira. Aqueles olhares que trocaram as primeiras vezes renderam um casamento, dois filhos, o Guido Junior e a Beatriz, e quatro netos, a Guida, o Simon, o Miguel e o Franco. 

Guido Isaia deixa não apenas uma história de amor com Santa Maria e, em especial com a Eny Calçados, empresa a qual dedicou toda a sua vida. Seu legado é o de um homem que conseguiu olhar a frente do seu tempo e ainda assim, compreender e ajudar a preservar o passado da cidade. 

“Infelizmente recebi a notícia que o Guido Isaia nos deixou. O Guido, além de ser diretor da rede de lojas Eny, um empreendimento tradicional e que faz parte da história de Santa Maria, também teve um papel fundamental como incentivador da cultura, presidindo a Fundação Eny. No último ano, foi Patrono da nossa Feira do Livro. Fica o sentimento de admiração por ele e pelo legado que deixou a todos”, ressalta o prefeito Jorge Pozzobon.

“Guido era e vai continuar sendo um grande amigo. Para a cidade, um santa-mariense que amava a arte, a cultura, incentivava o esporte. Santa Maria perde um ser humano sem igual. De outro lado, devemos carregar o sentimento de privilegiados, por termos tido um Guido em nossas vidas”, diz a secretária de Cultura, Rose Carneiro.

“O Seu Guido era um empreendedor, um homem de negócios, um líder no setor varejista. Um homem que dominava os números, e que, ao mesmo tempo, sabia dar o verdadeiro valor à Cultura, à Arte, à Educação. É uma grande perda para Santa Maria, mas fica o seu legado como inspiração para todos nós”, reforça o secretário de Comunicação, Ramiro Guimarães.”

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