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Resumo. Um dia totalmente de Lula e do PT

Não se sabe, ainda, qual o resultado do pleito. Até porque ele ainda não aconteceu. Será em 1º de outubro, como é sabido. Também não se pode adivinhar como se comportará o eleitor a partir da próxima quinta-feira, dia 15, quando iniciar o proselitismo eleitoral no rádio e na televisão – a esperança de muitos, para a virada ou, ao reverso, para uma consolidação.

No entanto, algo já é possível afirmar: desde que a campanha instalou-se oficialmente no país, em 6 de julho, o 8 de agosto foi o dia mais integralmente de Luiz Inácio Lula da Silva. E, por conseqüência, do seu partido, o PT.

Pela primeira vez, duas pesquisas realizadas por institutos diferentes, em coleta de dados feitas em datas próximas, o início do mês, apontaram com nitidez um cenário em que o atual presidente nada de braçada e muito à frente dos demais concorrentes. Lula e seu governo, de uma tacada só (ou de duas, se consideradas ambas as enquetes) retomaram índices ostentados apenas antes de junho de 2005, quando começou a escalada de escândalos que atingiram frontalmente (pelo menos era o que se imaginava) um e outro e, especialmente, o PT.

Os números são, do ponto de vista do partido do governo, e como me disse um petista de carteirinha na noite desta terça-feira, “um doce” – se referindo à aspereza da campanha eleitoral em curso. Pois é. Pois é. Será mesmo? Aparentemente, sim.

Leia, a seguir, uma reportagem que deve estar publicada nesta quarta-feira no jornal O Estado de São Paulo, e que foi antecipada perto das 10 da noite desta terça, no site da Agência Estado, o braço de internet do jornalão paulista. Quem assina o texto é a repórter Vera Freire:

”Pesquisas mostram que Lula sobe e Alckmin cai
No levantamento feito pela CNT/Sensus, o tucano caiu 7,5 pontos porcentuais e presidente subiu 3,8. Já no Datafolha, o Alckmin desceu 4 pontos e Lula subiu 3

Duas novas pesquisas divulgadas nesta terça-feira, 8, mostram que o candidato do PT à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, subiu na preferência dos eleitores, enquanto seu principal adversário, o tucano Geraldo Alckmin (PSDB), caiu. Os dois levamentos, CNT/Sensus e Datafolha, mostram também que o presidente Lula seria reeleito no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Na pesquisa CNT/Sensus, Alckmin caiu 7,5 pontos porcentuais. Ele tinha 27,2% das intenções de votos na sondagem feita em julho e desceu para 19,7%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cresceu de 44,1% em julho para 47,9%; a candidata do PSOL, senadora Heloísa Helena, cresceu de 5,4% em julho para 9,3%.

A pesquisa CNT/Sensus entrevistou duas mil pessoas, em cinco regiões, 24 Estados e 195 municípios, e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 31 de julho, sob o número 21310/2006. O levantamento dos dados foi feito entre os dias 1º e 4 de agosto. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais.

Já a pesquisa Datafolha, divulgada pela TV Globo registrou uma queda menor do tucano. Alckmin tinha 28% das intenções de voto em julho e agora foi para 24%. Lula subiu de 44% para 47%. Heloísa Helena oscilou de 10% para 12%. A margem de erro de 2 pontos porcentuais. O instituto ouviu 6.969 eleitores, em 306 municípios, na Segunda e terça-feira. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número 12633/2006.

Segundo turno

Embora as pesquisas tenham apontado vitória do presidente Lula no primeiro turno, foram realizadas simulações de um segundo turno entre os dois candidatos. os dois levantamentos também apontam crescimento do presidente e queda do tucano. Na CNT/Sensus mostra que Lula passou de 48,6% para 52,5%, e Alckmin foi de 35,9% no mês passado para 29,8%. No Datafolha, Alckmin caiu 3 pontos e foi escolhido por 37% dos entrevistas. Lula venceria a eleição após subir 4 pontos e chegar a 54%.

Avaliação do governo

A avaliação positiva do governo Lula em agosto atingiu 43,6%, crescendo em relação aos 41% de julho, segundo a pesquisa CNT/Sensus. Já a avaliação negativa caiu de 19,3% para 15,6%, enquanto a de regular oscilou de 38,5% para 39,5%. No levantamento do…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/eleicoes2006/noticias/.

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