Por Bruna Homrich / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
As entidades representativas dos segmentos da UFSM (Sedufsm, Assufsm, Atens, Sinasefe e DCE) têm uma audiência pública com o reitor Paulo Afonso Burmann às 11h desta terça-feira, 28, para tratar da Portaria nº 32, emitida pela instituição na última quarta-feira, 22 de setembro, e segundo a qual as atividades administrativas deverão retornar à presencialidade a partir da próxima sexta, dia 1º de outubro.
A audiência foi solicitada pelas entidades representativas, que estiveram reunidas no fim de tarde da última sexta-feira, 24, e expressaram uma série de dúvidas e preocupações quanto às condições para o retorno presencial. Ainda que o processo de imunização esteja avançando, o surgimento das novas variantes, a necessidade de manutenção dos cuidados sanitários e as incertezas quanto às condições técnicas e estruturais da universidade para dar conta de tais cuidados vêm gerando angústias em docentes, técnicos e estudantes.
Na reunião da sexta, então, os segmentos levantaram alguns questionamentos, que devem ser levados à audiência desta terça, a exemplo de: como será feito o escalonamento dos(as) funcionários(as)?; como será viabilizada a alimentação dos(as) servidores(as) – cabe destacar que o Restaurante Universitário e as lanchonetes do campus não estão em funcionamento; haverá atendimento ao público?; como ficará a questão dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) – a UFSM recomenda o uso de máscaras de tipo PFF2 ou KN95, mas a aquisição de tal proteção será de responsabilidade do(a) servidor(a)?; qual a orientação para servidores gestantes, servidores(as) pertencentes a grupos de risco ou que sejam cuidadores(as) de pessoas pertencentes a grupos de risco?; como será feita a adaptação da infraestrutura do campus para dar conta das necessidades de ventilação das salas e laboratórios, por exemplo?; como e com que frequência será realizada a limpeza dos ambientes? de que forma se procederá com relação à testagem – há uma periodicidade? os testes serão ofertados pela instituição?; quais métodos serão utilizados para controlar o acesso às unidades e aferir temperaturas?.
Diante destas incertezas, as entidades vão propor, na reunião de amanhã, que a portaria seja revogada e, em seu lugar, outra seja construída coletivamente.
Entidades discutem com suas bases
A portaria nº 32 vem sendo pauta de assembleias realizadas pelas entidades representativas com suas respectivas bases. A Assufsm realizou plenária na tarde desta segunda, 27; a Sedufsm realiza na manhã desta terça, 28; e o Sinasefe na manhã da quarta, 29.
Ainda na semana passada, a diretoria da Sedufsm lançou nota repudiando a portaria e defendendo que “a volta das atividades presenciais precisa ser debatida amplamente com todos/as os/as envolvidos/as, de modo a ser construído um plano de retorno seguro do ponto de vista sanitário e que considere a infraestrutura e as questões didáticas e pedagógicas”.
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Porque ficar em casa ‘coçando’ só apresenta riscos para o ‘saco’. Mais um argumento para o fim da estabilidade.