CongressoEleições 2010

SEM PROBLEMAS. Sim, maioria no Congresso está garantida. Para Dilma ou Serra

Independentemente do tamanho da sua vitória eleitoral, o próximo presidente não terá dificuldades para contar com uma base aliada majoritária no Congresso. Dizendo de outra maneira: o novo governo terá votos suficientes na Câmara e no Senado para aprovar os seus projetos.

Mas há diferenças, obviamente. Computados os resultados das urnas, parece evidente que se o vitorioso for a petista Dilma Rousseff, as dificuldades serão menores. No entanto, se vencer José Serra, é possível que haja um período de muito debate. Mas, no final, haverá a acomodação e o tucano também poderá contar com uma maioria bem razoável.

Por que isso acontece e como poderá ocorrer, em quaisquer dos casos, dá boas pistas um interessante artigo do consultor político e doutor em Ciência Política, além de professor da Universidade de São Paulo, Rogério Schmitt. O texto foi originalmente publicado no sítio especializado Congresso em Foco. Confira:

Dilma e Serra teriam maiorias no Congresso

…Os dez partidos que apoiaram oficialmente a candidatura de Dilma Rousseff terão 60,6% da Câmara e 61,7% do Senado na próxima legislatura. Por sua vez, as seis legendas da coligação de José Serra contarão com bancadas representando 26,5% dos deputados e 29,6% dos senadores. Outros sete partidos independentes (que lançaram outros candidatos ou que não apoiaram presidenciável algum) terão 12,8% e 8,6% dos votos na Câmara e no Senado, respectivamente.

Caso Dilma Rousseff seja eleita, ela já partiria de uma situação parlamentar privilegiada. Os seus aliados de primeira hora já lhe garantiriam uma maioria suficiente para aprovar (por pequena margem) até mesmo reformas constitucionais. Mas o mais provável é que ela buscasse ampliar ainda mais o tamanho da coalizão partidária governista…

… Para a oposição, talvez restasse a sedutora opção de uma fusão (formal ou informal) entre o PSDB, o DEM e o PPS. Curiosamente, dessa ainda incerta união resultaria a maior bancada partidária na Câmara e a segunda maior bancada no Senado.

Caso o próximo presidente seja José Serra, a sua tarefa seria mais árdua – porém perfeitamente viável. A base serrista partiria de uma situação minoritária, e teria que se devotar a duas tarefas primordiais. A primeira seria angariar o apoio dos partidos do bloco dos independentes. Ainda assim, entretanto, o governo teria menos da metade dos votos no Congresso.

Para que Serra pudesse governar, seria indispensável a atração dos partidos da coligação dilmista situados fora do campo da esquerda. De fato, a maioria deles já participou do governo do ex-presidente FHC. Nesse cenário mais otimista, um governo serrista poderia dispor de uma maioria parlamentar próxima a 2/3 dos congressistas. O suficiente para governar sem problemas…”

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